Os docentes juntaram-se à espera do ministro da Educação, para exigirem a sua demissão, bem como a adoção de melhores estratégias direcionadas às escolas. João Costa foi recebido pelos manifestantes ao som de tambores, e em simultâneo com os gritos de descontentamento generalizado.

Luísa Brandão, docente do primeiro ciclo, sublinha que quer “ver resolvido os problemas das escolas. Estamos a lidar há muitos anos com falta de apoio e de recursos humanos. Queremos dizer ao Sr. ministro da Educação que as escolas estão esgotadas. Não temos a capacidade de continuar sem ajuda”.

A docente, que estava presente na manifestação, considera que “os desafios são cada vez maiores e mais complicados”, criticando que João Costa “não dá passos para responder nesse sentido”. Luísa Brandão acrescenta a manifestação realiza-se porque o autarca “não está a executar. Há condições e orçamento, mas acho que há falta de ideias e capacidade.”

A professora acredita que a principal dificuldade “é a má gestão orçamental. Gasta-se dinheiro em coisas não fundamentais e os professores estão em dificuldades.”

Além disso, Luísa Brandão defende que “é preciso professores de português para alunos migrantes. Também não é aceitável que um aluno autista esteja numa turma normal com toda a problemática que esses alunos têm”.

Num sentimento geral de descontentamento, pediu-se ainda o apoio dos encarregados de educação para se juntarem aos docentes nas exigências de melhores condições.

O ministro da Educação esteve presente numa conferência sobre educação ambiental, que se realizou na Plataforma das Artes, na manhã deste sábado, juntamente com Domingos Bragança, presidente da Câmara de Guimarães, Ana Varela, atriz e ativista e Sérgio Castro Rocha, presidente da VITRUS.