PROGRAMA “PRIMEIRA INFÂNCIA E SAÚDE MENTAL” APRESENTADO
Programa de alerta para a "prevenção eficaz e identificação precoce de problemas em crianças e jovens com sinais de patologias psiquiátricas".
![psiquiatriabarra](https://maisguimaraes.pt/wp-content/uploads/2020/01/psiquiatriabarra-672x353.jpg)
Iniciativa dirige-se aos profissionais de educação de infância no ensino público no concelho vimaranense.
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A equipa de saúde mental infantojuvenil do Hospital Senhora da Oliveira, em Guimarães, em parceria com os serviços de Educação da Câmara Municipal de Guimarães, desenvolveu um programa de alerta para a “prevenção eficaz e identificação precoce de problemas em crianças e jovens com sinais de patologias psiquiátricas”.
O “Primeira Infância e saúde mental” está a ser implementado “com um modelo de intervenção para sensibilização dos fatores de risco e de vivências adversas que prejudicam o desenvolvimento das crianças, alertando para sinais precoces de patologia de neurodesenvolvimento e psiquiátrica nestas idades, discutir estratégias na gestão de comportamentos desajustados e promover competências sociais, literacia e bem-estar psicológico”, refere comunicado da Câmara Municipal de Guimarães. A iniciativa foi apresentada na última terça-feira, 21 de janeiro e é dirigida aos profissionais de educação de infância no ensino público no concelho vimaranense.
Virgínia Rocha, representante do Hospital de Guimarães, referiu que a prevenção e identificação deste tipo de problemas em jovens é uma “enorme mais-valia em termos sociais e económicos”, cita comunicado da Câmara Municipal de Guimarães (CMG). “Os médicos e outros técnicos da saúde mental têm obrigação de capacitar, divulgar o conhecimento e sensibilizar os decisores para o grande impacto a longo prazo de medidas preventivas e promotoras de saúde mental na população infantojuvenil”, acrescentou.
A vereadora da Educação da CMG corroborou a ideia, mas reforçou ser necessária “mais ação”, daí que a ligação num contexto de interação clínica com as escolas seja importante. “Este é um trabalho crucial a desenvolver no contexto do pré-escolar, numa altura em que as crianças desenvolvem a sua autonomia, onde começam a ser definidas regras e importa sinalizar o quanto antes as problemáticas que interferem no desenvolvimento global”, disse.
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