“O Grupo Parlamentar do Partido Socialista tomou conhecimento, de diversas deficiências e problemas estruturais que persistem no Bairro S. Gonçalo, em Guimarães, após a reabilitação promovida pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU). Apesar dos esforços desenvolvidos, a comunidade residente continua a enfrentar graves dificuldades que comprometem a qualidade de vida das mais de 400 famílias que ali habitam”, lê-se.

Entre os problemas identificados, destacam-se “janelas e portas instaladas incorretamente, algumas permitindo a entrada de chuva, causando infiltrações; avaria das campainhas na entrada 886, dificultando o acesso, sobretudo a idosos e pessoas com mobilidade reduzida; portas de acesso ao terraço sem fechaduras, comprometendo a segurança dos residentes; iluminação deficiente nas entradas e patamares, com luzes que permanecem acesas continuamente, resultando em desperdício energético e falhas no quadro elétrico; necessidade urgente de requalificação dos elevadores na entrada 886; problemas estruturais nas tubagens de saneamento, provocando retorno de esgoto a residências e estabelecimentos comerciais, afetando a “Pastelaria F.M.”, a “Peixaria” e a “Frutaria José Carlos”; falta de reparações e pinturas nos tetos das habitações do sexto andar; dificuldade de contacto com o IHRU, com os moradores a relatarem ausência de resposta a chamadas telefónicas e e-mails”.

Diz a interpelação ao Governo que “é fundamental compreender as razões pelas quais estas situações persistem e apurar as responsabilidades na execução das obras”.

Os signatários, questionam o Ministro das Infraestruturas e Habitação se o Governo tem conhecimento dos problemas estruturais e funcionais que afetam o Bairro S. Gonçalo após as obras de reabilitação realizadas pelo IHRU, que medidas pretende tomar para corrigir estas deficiências, se está prevista alguma fiscalização adicional às obras realizadas. Além disso, questionam “o motivo para a falta de resposta do IHRU às reclamações e pedidos de esclarecimento dos moradores” e pretendem saber se “existe um plano concreto para solucionar os problemas estruturais identificados”.