A cerimónia de assinatura decorreu com a presença de Miguel Oliveira, vereador da Câmara Municipal de Guimarães, Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, Mário Constantino, presidente da Câmara Municipal de Barcelos, Mário Passos, presidente da Câmara Municipal de Famalicão, e de Manuel Vitorino, vice-presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo.

Os autarcas sublinharam que a criação do Pentágono Urbano assenta em quatro grandes eixos estratégicos: competitividade, inovação, cultura e sustentabilidade, procurando unir esforços para valorizar o património, dinamizar a economia criativa e reforçar a mobilidade sustentável.

Durante a sessão foram formalizados os novos Estatutos da Associação de Municípios e assinado um Protocolo Cultural, destinado a reforçar a cooperação no setor artístico e criativo. Com este instrumento, os municípios querem consolidar a oferta cultural existente, atrair novos públicos e fortalecer a identidade cultural do Minho.

Um dos momentos mais marcantes foi a apresentação do MAP – Minho Access Point, uma plataforma digital que centraliza dados de mobilidade à escala intermunicipal. A ferramenta reúne informação em tempo real sobre parques de estacionamento e lugares disponíveis, localização de carregadores para veículos elétricos, redes de autocarros urbanos e interurbanos, bem como contagem de veículos em circulação.

O objetivo é promover a intermodalidade e incentivar escolhas de mobilidade mais sustentáveis, ao mesmo tempo que oferece aos cidadãos e empresas acesso rápido a informação prática para o seu quotidiano.

O Pentágono Urbano anunciou ainda a renovação do Protocolo da Bilheteira Eletrónica em Rede e do Cartão Pentágono Cultural, que assegura 50% de desconto em bilhetes para espetáculos, vantagens em equipamentos culturais e benefícios exclusivos por 30 euros anuais (25 euros em renovações). A medida dá continuidade ao trabalho iniciado pelo Quadrilátero Urbano, reforçando o acesso das comunidades à cultura.

Com a entrada de Viana do Castelo, o Pentágono Urbano nasce como uma rede alargada e de referência no Norte de Portugal, afirmando-se como um espaço de cooperação intermunicipal.