O novo projeto de reabilitação do edifício foi apresentado aos associados da corporação em Assembleia Geral nesta terça-feira, dia 30 de janeiro.

O espaço sofrerá “uma intervenção de fundo para que nos próximos 10 ou 20 anos não careça de uma nova intervenção. O projeto permite dar uma nova funcionalidade dentro da mesma volumetria do edifício”, refere João Pedro Castro.

De acordo com o dirigente da corporação, a bancada que existe desaparecerá, “não estando previsto haver competição no edifício, o que não justifica a sua existência.” Além disso, o projeto apresentado demonstra que haverá um segundo piso com cerca de 650 m2, incluindo zona de serviços (sete salas diferentes em 310 m2) e um espaço que deverá dar lugar a um ginásio (340 m2).

João Pedro Castro explica que o espaço superior “será rentabilizado para termos mais verbas para a instituição (bombeiros de Guimarães).” O objetivo passa também por baixar o pé direito do edifício, o que “nos dará ganhos energéticos, porque o dinheiro para esse gasto na climatização será diferente.”

Os balneários serão completamente novos. Para o presidente da corporação, “aqueles que temos agora, além de estarem antiquados, estão desajustados em termos de rentabilização do espaço existente. Está prevista uma reabilitação total nos balneários.”

A entrada existente desaparecerá e está “prevista uma nova entrada junto ao quiosque para a zona da piscina e do ginásio, bem como uma nova na outra ponta para a zona dos serviços a colocar no segundo piso”, refere João Pedro Castro.

O dirigente da direção da instituição acrescenta que, “pela estimativa inicial do valor, será algo na ordem dos 1,3 milhões de euros +IVA. É um investimento muito significativo e contamos com o município de Guimarães porque não temos capacidade financeira para o efeito.”

O projeto está finalizado, licenciado e encontra-se agora em fase de especialidades. Depois de terminada essa fase, será aberto o concurso público para ser definida a empresa responsável pela empreitada. “Queremos que seja o mais rápido possível, porque sabemos que é muito urgente reabilitar as piscinas com a máxima brevidade, mas queremos ter a máxima qualidade”, sublinha.

O projeto está pronto mas “pode haver um pequeno reajuste. Foi um processo que consideramos que bem feito e, para tal, estudamos bem o assunto, maturamos algumas ideias para devolver o edifício aos vimaranenses e a Guimarães, porque os vimaranenses sentiam muita falta dele e querem voltar a utilizar. Por outro lado, precisamos de o reabilitar com a máxima rapidez porque é uma fonte de receita fundamental para injetar na nossa operacionalidade pelas verbas que daí advêm”, remata João Pedro Castro.

Recorde-se que as piscinas encerraram no ano de 2021 devido a uma auditoria feita ao local, que considerou haver condições deficitárias ao nível da segurança e higiene.