Recordar… o Vitória #1

Por Vasco André Rodrigues.

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Por Vasco André Rodrigues,
advogado e fundador do projeto ‘Economia do Golo’

Como poderíamos começar por recordar o Vitória sem ser por aquela que terá sido, talvez, a mais bela tarde vitoriana da história?

Estávamos a 26 de Maio de 2013!

Depois de uma temporada difícil, árdua, e sempre ensombrada por questões financeiras, milhares de Conquistadores faziam-se à estrada. Com um sonho: à sétima tentativa, vencer a Taça de Portugal!

A tarefa, contudo, não era fácil! Do outro lado, estava o Benfica de Jorge Jesus, ainda que traumatizado pelas derrotas aos 90+2 minutos frente ao FC Porto e ao Chelsea na Liga Europa.

Porém, a jovem equipa vitoriana e os 12000 adeptos que a acompanharam do Berço da Nação sentiam que era aquele o dia… o momento de ajustar contas com a história, de viver a maior alegria de sempre de um emblema, na altura, com 91 anos de história.

Antes do jogo, duas horas antes, o primeiro momento inolvidável! No reconhecimento do campo, os jogadores estupefactos… aquela bancada Sul já cheia de adeptos a aplaudir os seus heróis, com estes a filmar as bancadas! Como disse, depois, Carlos Daniel, jornalista da RTP, “os ídolos fizeram dos adeptos os seus próprios ídolos.”

Começava o prélio… a equipa benfiquista desorientada pelos últimos acontecimentos, tentava com o coração destroçar a frieza e inteligência dos jovens Conquistadores. Sem êxito! Até que num golpe de sorte, Gaitan beneficiou de um corte infeliz de Kanu e abriria o activo!

Injusto! Imerecido! Parecia destino… o Vitória não ter sorte nestes jogos e assim chegávamos ao intervalo.

Na segunda metade, tudo mudaria… para melhor! Foram 11 Conquistadores a encarnar a pele de Afonso, o Conquistador! Desejosos de alcançar a glória!

Ela chegaria… no espaço de 2 minutos! Os 2 minutos mais frenéticos de sempre! Primeiro com Artur, o guardião encarnado, a colocar a bola nos pés de Crivellaro para este com um passe adocicado colocar Soudani às portas da glória! O argelino não falharia e desencadearia uma imensa onda de entusiasmo branca naquela bancada… o Vitória podia sonhar!

Dois minutos depois, o climax levado à potência! Aquele remate de Ricardo, ao qual o guardião lisboeta não se conseguiu opor, foi o encontro definitvo com a glória… foi o detonador da explosão de uma das maiores alegrias do século na cidade de Guimarães, depois de dez minutos em que o relógio pareceu não correr!

Os capitães, Leonel Olímpio e Alex, haveriam de subir para erguer o ceptro… o desejado ceptro! A festa essa continuaria na Cidade Mãe de Portugal pela noite dentro!

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