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Recordar… o Vitória #35

Por Vasco André Rodrigues.

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Por Vasco André Rodrigues, Advogado e fundador do projeto ‘Economia do Golo’A temporada de 1994/95 prometia! Quinito era apresentado como treinador do Vitória e trazia consigo os ideais da magia, do futebol capaz de apaixonar os adeptos.

Nomes como Pedro Barbosa, Pedro Martins, Gilmar ou Zahovic davam asas a um sonho, que começaria com o Vitória em grande, pujante, rompante…a jogar bem e a ganhar!

Por essa razão, o entusiasmo era grande. A juventude vimaranense, inebriada pelos espectáculos dados nas bancadas, pelos tifosi italianos, quis alimentar esse entusiasmo de um modo mais concreto: criar uma claque, com um nome arrebatador, “fora da caixa”, como agora se costuma dizer, e que até saísse um pouco da filosofia do clube. Um pouco à imagem da “Fossa dei Leone” do Milan ou dos “Drughi Bianconeri” da Juventus.

Nasciam, assim, a 25 de Setembro de 1994, os Insane Guys, o grupo de apoio que, ainda, hoje, ocupa parte da bancada nascente do estádio D. Afonso Henriques.

Imediatamente formados, imediatamente no estádio, para apoiar o grande amor: o Vitória. Tal ocorreria a 22 de Outubro, numa deslocação a Leiria, em que os Conquistadores foram derrotados por duas bolas a uma pela União local…e por Jorge Coroado, em noite negra, que prejudicou constatemente os homens de Guimarães.

Depois desse momento, as aventuras foram mais do que muitas.

A marca Insane Guys, com as suas tarjas características, foram e são a companhia do Vitória por esse país fora. Os seus cânticos já acompanham gerações e gerações de vitorianos, que de cor citam aquelas palavras como se de um credo se tratassem.

Porém, além disso, os Insane nunca se furtaram à polémica, à necessidade de erguerem a voz.

Quem poderá esquecer a mega refrega, na primeira temporada da sua existência, com a claque do FC Porto?

Ou, os inopinados acontecimentos em Felgueiras, um ano depois, que sabe-se lá porquê à sua chegada os nativos começaram a apedrejar os vitorianos?

Porém, nem só desses momentos se fez a história do actual grupo organizado mais antigo do Vitória.

Quem poderá esquecer a fantástica coreografia no jogo histórico com o Parma?

Ou, os inúmeros rolos de papel higiénico lançados nos jogos mais importantes?

Ou, ainda, a pirotecnia de fumos brancos e pretos, que intoxicavam os presentes, mas demonstravam a força e a paixão dos jovens vitorianos no apoio aos Conquistadores?

Porém, nem só de momentos felizes foi feita a história dos Insane Guys! O lema do grupo “ Resistir é Vencer” nunca terá feito tanta razão de ser nos últimos anos. Com os grupos colocados na parte inferior Sul, foi intenção que a claque para lá, também, se deslocasse, abandonando o seu local mítico… o local onde eram respeitados e admirados pelos adversários.

Não o fizeram, preferindo manter-se fiéis aos seus princípios. Seriam impedidos de colocar as tarjas, apresentar as suas bandeiras… mas sobreviveriam!

Hoje, os “Rapazes Malucos” são uma marca independente do Vitória, mas que existe só para ele… aliás, sem Vitória nunca teriam um percurso de 26 anos, por essas bancadas fora, sempre a entoar os mais belos cânticos de apoio ao amor de todos nós!

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