A celebrar cinco anos, a ReFood organizou uma iniciativa este fim de semana, “uma ação de divulgação do movimento e, ao mesmo tempo, uma angariação de bens para os cabazes de Natal”.

Rui Rocha, coordenador da Refood Guimarães, fez um balanço “bastante positivo” da angariação de bens, porque conseguiram donativos para os cabazes de Natal, o “principal esforço” da associação até meados de dezembro, altura em que os irão distribuir. Qualquer pessoa, voluntária ou não na Refood, pode ajudar nos mesmos, através de donativo de bens alimentares.

Há alguns alimentos que consideram “como críticos, como a massa, arroz, azeite, óleo, atum e salsichas”, mas “as pessoas também podem ajudar recolhendo esses cabazes e entregando no centro de operações, na junta de freguesia de Azurém”. É também possível realizar donativos em numerário, mas a associação opta “pelos géneros porque é mais fácil de gerir”. “Temos como política pedir coisas e nunca pedir dinheiro”, explicou Rui Rocha.

Questionado sobre o número de voluntários, algo de que estão sempre à procura, disse que há um número superior “um bocadinho superior” ao verão. Porém, ainda não estão como gostariam, “porque as solicitações, do ponto de vista dos beneficiários continuam a ser muitas e estão constantemente a aumentar”. Neste momento, são 189 os voluntários ativos e 43 os parceiros.

“Temos muitos apelos constantes e o número de voluntários que permite criar a infraestrutura base a par das parcerias não tem aumentado ao mesmo ritmo. Ou seja, é sempre necessário mais e mais e mais e mais, porque temos planos para fechar algumas situações de rotas e de algumas fontes”, esclareceu o coordenador de Guimarães.

As necessidades das pessoas, neste período “pós pandemia” aumentaram “muito e isso dificultou também um bocadinho”. “Estamos a voltar à normalidade em termos de apoios das fontes de alimentos e com as rotas a funcionar a 100% novamente”, garantiu. A receber donativos todos os dias em termos alimentares e a recolher e resgatar comida todos os dias portanto, acredita “que o ressalto já está concluído e que está de novo no funcionamento normal”.

“Juntem-se à Refood de Guimarães”, apelou Rui Rocha. A ajudar 100 agregados, perto das 300 pessoas, a associação que distribui, atualmente, 5.015 refeições, pede duas horas por semana aos voluntários. Em duas horas, “resgata-se comida, luta-se contra o fim do desperdício alimentar e ainda se ajudar quem mais precisa”, termina.