Região: Famalicão e Trofa unem-se para “recuperar e valorizar” margens do Ave
Protocolo de colaboração para o desenvolvimento de um Programa Estratégico para a Recuperação e Valorização das Margens do Rio Ave celebrado esta quinta-feira entre os municípios de Vila Nova de Famalicão e da Trofa.

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Reconstruir a antiga Ponte de Pênsil, uma estrutura que ligava Ribeirão (Vila Nova de Famalicão) e São Martinho do Bougado (Trofa) e que foi demolida em 1935, numa vertente pedonal e ciclável para proporcionar uma nova passagem sobre o rio Ave, recriar a Barca da Trofa, recuperar azenhas, açudes, moinhos e construir novos parques de lazer são os objetivos do protocolo de colaboração para o desenvolvimento de um Programa Estratégico para a Recuperação e Valorização das Margens do Rio Ave, celebrado esta quinta-feira, entre os municípios de Vila Nova de Famalicão e da Trofa.

Paulo Cunha e Sérgio Humberto selaram o compromisso conjunto de “devolver o rio Ave às pessoas, restabelecer laços e restaurar a história”.
“A ponte de Pênsil é um dos grandes objetivos desta ação, mas não só, queremos também avançar com a recuperação dos açudes, dos moinhos, com a recriação da travessia da Barca e sobretudo criar novos parques de lazer junto ao rio”, afirmou Sérgio Humberto, presidente da Câmara Municipal da Trofa.
“São objetivos comuns para este território. O rio une-nos, não nos separa e queremos que estas populações possam voltar a fazer travessias em segurança quer pedonal quer ciclável e unir as duas margens”, acrescentou.
Para Paulo Cunha, presidente da Câmara de Vila Nova de Famalicão, com este protocolo “os municípios de Famalicão e da Trofa assumem o seu papel de impulsionadores de um projeto que vai beneficiar as pessoas e valorizar o património. É preciso dar outra dimensão ao rio Ave, uma dimensão recreativa e de bem-estar das populações”.
Na prática, o protocolo define que ambas as autarquias comparticipem o investimento de 72 mil euros para a elaboração técnica do programa estratégico, que deve contemplar um conjunto de projetos intermunicipais que promovam a valorização ambiental e paisagística do território comum, com atividades e ações que potenciem a criação de um itinerário cultural, patrimonial, ambiental, turístico e social, que se consubstancie num grande parque periurbano.