A cerimónia realizou-se esta segunda-feira, 17 de novembro, no Convento do Beato, em Lisboa, reunindo chefs, críticos e profissionais de referência do setor gastronómico. Entre as 37 novas aberturas nomeadas de norte a sul do país, o Renascimento destacou-se como o único representante do Minho, reforçando a sua afirmação no panorama culinário nacional.

A seleção dos nomeados esteve a cargo de um júri composto por mais de 50 chefs de renome nacional e internacional, incluindo vários distinguidos com estrelas Michelin, que avaliaram as aberturas mais relevantes e inovadoras do último ano.

Um projeto nascido da amizade e da paixão pela gastronomia

O Renascimento nasceu da visão conjunta de Manuel Cardoso (Nelinho), Rui Filipe e João Leite, três amigos que decidiram transformar a sua paixão pela mesa portuguesa numa experiência gastronómica autêntica e contemporânea.

A cozinha está a cargo do chef Rui Filipe, distinguido com uma estrela Michelin no restaurante Palatial, em Braga, também no seu primeiro ano de atividade. Com uma carreira de 15 anos em Portugal e no estrangeiro, entre Budapeste e a Suíça, e passagens por cozinhas de referência em Portugal como The Yeatman e A Cozinha, o chef assina uma carta que combina rigor técnico, respeito pela tradição e um toque de irreverência.

O menu do Renascimento parte da essência da cozinha portuguesa, reinventada com influências internacionais. Entre os pratos mais emblemáticos encontram-se o coelho à caçador, símbolo de conforto e memória, e o polvo com romesco, uma fusão inspirada na gastronomia catalã que já desperta grande curiosidade entre os clientes.

O espaço, acolhedor e descontraído, foi pensado como um refúgio gastronómico onde história e modernidade se encontram. Mais do que um restaurante, o Renascimento propõe uma experiência que honra a herança culinária nacional sem receio de a reinterpretar com criatividade.