Na reunião do executivo municipal, realizada nesta quinta-feira, dia 11 de janeiro, Ricardo Araújo elogiou e reconheceu a importância do novo edifício que fica no Avepark, bem como “o trabalho da câmara municipal de Guimarães e o investimento do Governo”.

O social-democrata destacou a importância da cidade “apostar na ciência, tecnologia e conhecimento, para que se possa transpor para a economia através da incorporação desses novos conhecimentos na atividade industrial.”

O Instituto Cidade de Guimarães está “alinhado com as prioridades” da oposição do ponto de vista da economia, o que permite “diversificar o tecido empresarial e apostar em áreas do conhecimento de elevado valor acrescentado e que possam aumentar a riqueza do concelho e aumentar a qualidade de vida dos vimaranenses”, ressalva o vereador.

Também Domingos Bragança, presidente do município de Guimarães, considera que o edifício “é muito importante”, destacando também o “forte investimento na ciência.” O edil acrescentou que “estamos a celebrar a inauguração e entrada em funcionamento em pleno do instituto para a biomedicina, biomateriais, regeneração de tecidos humanos e investigação médica.”

Além disso, o autarca está interessado na “criação do hub de saúde”, o que permite “movimentar o conhecimento gerado na medicina regenerativa e que possa transferir-se para novas unidades e empresas.”

Na inauguração do projeto, o presidente da câmara municipal de Guimarães explicou que a “transferência de conhecimento para as empresas e a diversificação das suas atividades, com destaque para os dispositivos médicos, os fármacos, e novas aplicações terapêuticas no sistema de saúde, são essenciais para que todo o nosso tecido económico se transforme num tecido económico de base tecnológica”.

Recorde-se que o Instituto Cidade de Guimarães foi inaugurado esta quarta-feira, dia 10 de janeiro, no AvePark. Este projeto contou com um financiamento do FEDER superior a nove milhões de euros, e um milhão e 600 mil euros do Governo. Ao município de Guimarães coube o contributo de um milhão e 250 mil euros.

O novo Instituto Cidade de Guimarães é um dos maiores polos de investigação na área da engenharia de tecidos humanos e medicina regenerativa da Europa, e trabalhará em “métodos inovadores aplicados na prevenção e no tratamento de doenças músculo-esqueléticas, neurodegenerativas e cardiovasculares”, pode ler-se em comunica

A cerimónia de inauguração contou com a presença de António Costa, primeiro-ministro, Elvira Fortunato, ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Rui Vieira de Castro, reitor da Universidade do Minho, Rui Reis, presidente do I3Bs e António Cunha, presidente da CCDR-N.