Sob o lema “Afirmar Guimarães”, o candidato à concelhia do PS apresentou quatro, dos que considera ser, os temas mais importantes prometendo uma liderança com “verdade” de modo a conquistar uma cidade “policêntrica”. No seu discurso, começou por frisar que apesar de ser “deputado da Assembleia da República, o meu foco sempre foi Guimarães e nunca foi Lisboa”. Nesse sentido anuncia que “nunca escondi a ninguém que era candidato a presidente do Partido Socialista para ser candidato à Câmara Municipal de Guimarães. Estou disponível e quero ser candidato em 2025”. Desta forma, garante que o objetivo será sempre “trabalhar mais e melhor, com mais liderança e com sentido de responsabilidade para dignificar o Partido Socialista e, claramente, afirmar Guimarães”.

Mais do que falar sobre o trabalho que pretende desenvolver na concelhia de Guimarães, Ricardo Costa fala já com o foco no futuro e numa candidatura à Câmara Municipal.

No discurso da noite desta quinta-feira, o socialista, antes de iniciar os pontos-chave desta sua campanha às eleições da concelhia do Partido, o candidato começa por evidenciar que “em primeiro lugar, queremos um PS forte e robusto (…) porque de pouco valerá se não estivermos divididos, a hora é de unir. O PS Guimarães é de todos os militantes”.

Usando a palavra “afirmar” como chavão principal de todos os temas, o primeiro diz respeito à economia e à indústria, evidencia que uma das primeiras medidas é o “investimento na modernização dos parques empresariais existentes e construção de novos parques empresariais”, assumindo que “temos de agilizar processos de licenciamento e urge, ao nível do organograma da Câmara,  juntar divisão económica e urbanismo de modo a aceleramos e planearmos de forma consultada e contígua, e consequentemente, agilizarmos processos”.

Dentro deste tema confere ainda a importância de “se fazer uma extensão do espaço empresa em todos os parques industriais existentes e do futuro, de modo a que seja uma porta de entrada dos problemas dos empresários, dos colaboradores para que rapidamente cheguem ao município sem terem de se deslocar ao mesmo”.

A cultura e o conhecimento foi o segundo tema apresentado pelo militante do PS, em que defende que “as marcas do património e da cultura estão claramente consolidadas”, garantindo que “só temos de as potenciar muito mais. Afirma assim que a “a cultura é coesão, é identidade, é união. Tem a capacidade aproximar os vimaranenses e reforçar os seus laços. A cultura é fundamental naquela que é a internacionalização do território”.

Em terceiro lugar, atesta que outro dos objetivos é sustentar uma melhor mobilidade e ambiente com o objetivo de “promover o desenvolvimento sustentável”. Ricardo Costa afirma que “sustentabilidade não é ambiente, mas sim a triangulação entre ambiente, coesão social e economia”.  Desta forma garante que “precisamos de mais e melhor mobilidade, novas estradas e vias de comunicação e precisamos também de um metro superfície para ligar a cidade, para ligar a universidade, shoppings, hospitais e depois  com ramificações policêntricas ao resto do território. Numa visão policêntrica do concelho, precisamos de novas entradas e saídas de e para a cidade, colocando a tecnologia ao serviço das pessoas. Precisamos de ter mais e melhores serviços públicos descentralizados nas freguesias”, acrescentou.

Por último, sob o mote ” afirmar o bem-estar e a felicidade” assume que quer “construir um território para as pessoas onde o problema dos outros é o nosso problema. Não podemos ser indiferentes a quem ao nosso lado passa fome e precisa de ajuda. Cada criança, cada jovem , cada homem e cada mulher tem direito a ser feliz na nossa cidade e concelho. A prioridade é sermos cada vez mais felizes em Guimarães”. Assegura, desta forma, que o grande foco neste tema se resume a “transformar cada uma das freguesias, um dos melhores sítios para se viver, trabalhar, estudar, visitar e investir”.

 

Nesta apresentação, esteve também presente José Bastos, ex-vereador da Câmara Municipal de Guimarães e, agora, mandatário da candidatura, que na sua intervenção garantiu que é Ricardo Costa “quem tem melhores condições para dar resposta aos novos desafios, com novas ideias e novas soluções”.

O mandatário da campanha admite ainda acreditar que Ricardo Costa “é o candidato certo na hora certa porque a eleição do próximo presidente da Comissão Política do Partido Socialista de Guimarães, não é apenas, embora não seja pouco, para definir os próximos dois anos de liderança política de Guimarães mas sim, por ser um passo importante para o próximo presidente da Câmara Municipal de Guimarães”. Termina evidenciando que “está na hora de afirmar Guimarães, afirmar o reconhecimento, a notoriedade e credibilidade e é o projeto do Ricardo Costa que o pode e vai afirmar Guimarães”.

Zara Pontes também apresentou a sua candidatura às Mulheres Socialistas de Guimarães assumindo que a sua candidatura “será sempre o espelho daquilo que somos, sem demagogias, sem ataques, com o rosto de cada uma, com as caraterísticas que nos definem e, acima de tudo, com o resultado de um maravilhoso grupo de mulheres”.

 

 

Promete ainda que tudo fará para que todas as “mulheres se possam sentir integradas, defendidas, reconhecidas e, mais que tudo, e para que nunca se sintam sozinhas”.  Admite que “a vulnerabilidade não tem que ver com ganhar ou perder, é ter coragem de aparecer mesmo quando não controlamos o resultado”, manifestando desta forma que  “hoje, escolho ser corajosa”.