Rock no Rio Febras: Assim nasceu um festival de Rock

O Rock No Rio Febras aconteceu este sábado, dia 27 de julho, em Briteiros, Guimarães. O festival, que ganhou notoriedade nacional após ser forçado a mudar de nome o ano passado, triplicou o espaço do recinto este ano e atraiu cerca 12 mil pessoas.

© Câmara Municipal de Guimarães

Anteriormente conhecido de forma humorística como “Rock in Rio Febras” na aldeia de Briteiros São Salvador, o festival foi obrigado a mudar de nome em 2023 devido a uma queixa do Rock in Rio Lisboa. O que inicialmente parecia ser um revés transformou-se numa vantagem. A organização acabou por pedir ao público sugestões para o novo nome, resultando numa alteração mínima: Rock no Rio Febras.

Tendo em conta o exponencial sucesso do ano passado, na edição de 2024 o festival ganhou ainda mais cor e deu novamente um salto conquistando o maior número de visitas de sempre. “O balanço é excelente e correu muito bem”, confirma Diogo Costa, presidente da Junta de Freguesia de Briteiros. O presidente garante que o resultado é bom mas que ainda há margem para ser melhor. “Ainda há possibilidade para crescer, no entanto tem de ser de forma muito responsável. Acho que há capacidade e que o festival deve passar por mais pessoas, por mais organizações e mais gente, sem sair da base da solidariedade”, assenta.

Assim de repente, Briteiros está no mapa dos festivais em Portugal e o presidente confere que o festival “se tornou numa referência em Guimarães”, reforçando que “há muitos bons festivais em Guimarães, mas pelo menos em dimensão, nenhum se ombreia com o Rock no Rio Febras”. Dessa forma, acredita que o festival “merece ser visto e visitado por mais pessoas, como acho que as pessoas merecem ver o festival e o local em que o festival foi feito. Isto complementa-se muito bem e é por isso que acho que ainda há bastante potencial”.

Para Vasco Marques, presidente da Casa do Povo de Briteiros “o balanço do evento é feito sob três perspetivas diferentes”. Em primeiro lugar, considera que “o novo local era um desafio grande e tinhamos muito receio que as coisas não funcionassem. Era uma nova logística, novos planos de segurança, novos procedimentos…, etc. Mas, no final, correu tudo de forma impecável”.

Para o presidente, outra das valências importantes a realçar é o espetáculo. “Tivemos quatro bandas regionais, uma nacional e uma internacional. Com grande surpresa nossa, há muita gente a elogiar as quatro bandas regionais e é meritório porque eles prepararam muito bem os espetáculos”, manifesta.

Falando de contas, Vasco Marques admite que tinham ambicionado um grande objetivo, o qual sabiam que iria ser muito difícil atingir, pelo menos, numa única edição. “O objetivo principal é sempre financiar as valências sociais da Casa do Povo de Briteiros e esse objetivo foi cumprido. Na perspetiva de ganhar dinheiro suficiente para a aquisiçaõ do terreno para a construção de um lar de idosos, isso vai demorar, e se calhar, já vai ser preciso outra edição para isso acontecer”.

As receitas do festival são destinadas integralmente à Casa do Povo de Briteiros, que agora tem a missão de contribuir para a construção de um lar de idosos.

O festival contou com a banda britânica “The Subways” como atração principal e ainda subiram ao palco deste festival nomes como The Legendary Tigerman, Mustang, Sala 7, Zebra Libra, Imploding Stars e Les Dirty Two.

 

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