Rua 24 de junho e ponte sobre o rio Selho, em Aldão, foram inauguradas
A inauguração da rua 24 de junho e da ponte sobre o rio Selho, na freguesia de Aldão, realizou-se no final de tarde deste sábado, dia 22 de junho. Domingos Bragança, presidente do município de Guimarães, destacou que a obra, que contou cm um investimento de 2,3 milhões de euros, "traz qualidade às infraestruturas" da freguesia.

© Leonardo Pereira/ Mais Guimarães
A inauguração arrancou com o descerramento da bandeira de Guimarães por parte de Martinho Fernandes, presidente da Junta de Freguesia de Aldão, e Sofia Ferreira, vereadora com os pelouros das Obras Municipais na Câmara Municipal. Ao lado, encontravam-se Domingos Bragança, José João Torrinha, presidente da Assembleia Municipal, Ricardo Araújo, líder do PSD Guimarães e deputado na Assembleia da República, Paulo Lopes Silva, vereador da Cultura e Desporto, e Ana Cotter, vereadora do urbanismo.

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Após o momento inicial, as entidades presentes, ladeadas pela Associação Artística de Bombos Mestre Zé, fizeram o percurso até ao final da obra, junto à fronteira com Atães. Pelo meio do trajeto, houve tempo para a benção da obra nas alminhas de Nossa Senhora dos Bons Caminhos, pelo pároco Joaquim Mota.
O presidente da Câmara Municipal de Guimarães enalteceu a requalificação da rua 24 de junho, expressando que “traz qualidade às infraestruturas de Aldão e atrai pessoas para viverem cá.” Apesar de a geografia da freguesia “não ser fácil”, por ter “declives em que as águas pluviais ganham muita força”, o edil destacou o resultado final, mas que ainda sofrerá alterações, isto porque Domingos Bragança esclareceu que serão feitas mais intervenções nas águas pluviais porque “a encosta é propícia a problemas.”

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A obra foi atrasada e prejudicada por motivos relacionados “com a pandemia e com a guerra, que provocou uma alteração dos preços”, explicou o autarca. Contudo, o presidente ressalva que “repavimentar uma estrada é diferente de fazer tudo de novo, como fizemos aqui. Quisemos alterar as águas pluviais e alargar a ponte. Eu queria fazer bem a obra, porque é uma zona de atravessamento.”
Além disso, Domingos Bragança disse que ainda pretendia “passeios ao longo de toda a rua e noutras ruas, para as pessoas percorrerem os espaços com segurança. Mas o passeio constrói-se com prejuízo do aparcamento automóvel. Temos de chegar a um ponto de equilíbrio.”

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Martinho Fernandes, presidente da Junta de Freguesia de Aldão, sublinhou que a requalificação da rua 24 de junho “valeu a pena” depois de o prazo da obra ter sido “largamente ultrapassado”. O dirigente daquela freguesia esclareceu que a Câmara Municipal “não atrasou a obra. Se demorou muito tempo, foi porque o município acedeu a todos os pedidos que a Junta de Freguesia fez na Câmara. Tivemos problemas com muros, estacionamento, águas pluviais e no piso.”
O presidente da Junta deu ainda conta que a obra “é das pessoas”, porque a população “fez muitos pedidos de alteração, aos quais resolvemos praticamente todos. Não foi possível agradar toda agente mas tive de tomar decisões em prol da freguesia”, rematou.