Na análise ao encontro, Rui Borges considera que o resultado “acaba por ser justo. Na primeira parte entramos bem e aos 20 minutos o Chaves começou a equilibrar e fomos perdendo a confiança. Podíamos ter acelerado mais vezes e insistimos muito no sistema interior. O Chaves não criou nada de extraordinário perto da nossa baliza.”

Já no segundo tempo, o adversário “tem a melhor oportunidade logo nos primeiros cinco minutos e não tem mais nada. Pegamos no jogo e tentamos chegar ao último terço, mas tem faltado inspiração nos últimos jogos por parte dos nossos extremos e da malta da frente.”

Para Rui Borges, “a chave para a vitória foi a competência. Mantivemos a baliza a zeros e tivemos uma boa organização defensiva. A segunda volta é muito difícil e temos de estar capacitados para dar resposta a isso, para em alguns momentos sermos melhores.”

O técnico recorda a saída de André Luís, um jogador que “nos dava muito no momento defensivo”. No entanto, o “(Luís) Asué chegou agora, fez coisas boas e vai dar coisas boas. Não temos o João Camacho que foi um jogador importante. A oportunidade surge para outros e quem entrou foi com espírito de entrega para refrescar e dar energia mais positiva. Com ambição e querer, num detalhe detalhe chegamos ao 1-0.”

Depois de chegar aos 35 pontos, o Moreirense “vai ter de dar uma demonstração da ambição. Mais do que falar dos objetivos, temos de  perceber que somos o sexto classificado e temos que olhar para cima para sermos mais competentes e ganhar mais jogos.”