Para Rui Borges, “o golo aos 3 minutos condicionou tudo, quebrou-nos em termos anímicos. o Sporting está numa fase positiva e num ritmo muito bom. Foi um primeira parte mais de organização. Tivemos três saídas, mas não fomos capazes, foi mérito do Sporting e chegaram ao 2-0 com mérito.”

Já em relação à segunda parte, “o Moreirense aumentou um bocado esses níveis, para tentar condicionar a saída do Sporting. Fomos mais corajosos, ganhámos mais segundas bolas. Com bola, fomos mais dinâmicos e mais móveis.”

Questionado sobre a opção de ter colocado Ofori no banco, o técnico recorda que tem “25 jogadores. Foi uma decisão pelas características dos jogadores e uma opção minha. O Ofori tem feito bons jogos, outros menos bons, é como os outros todos. O Rúben Ismael fez um bom jogo, foi competente. O Ofori entrou muito bem. São boas dores de cabeça para mim.”

Ainda sobre a estratégia do Moreirense para o embate com os leões, Rui Borges explica que “o Gonçalo Franco jogou mais à frente em termos defensivos, mas em ofensivamente ocupou os mesmos espaços. Pode acontecer mais vezes, claro. São decisões do momento tomadas pelas características dos jogadores, até pela intensidade do Sporting. O golo muito cedo tirou-nos confiança. Eles desmontam fácil, são muito dinâmicos. Jogámos contra uma grande equipa.”

Rui Borges ainda teve tempo para dar uma palavra de apoio a João Neves e a António Silva, que perderam recentemente familiares, e também a Zaidu, que se lesionou no jogo entre o Porto e o Estrela da Amadora: “Quero mandar um abraço sentido ao João Neves e ao António Silva. Também ao Zaidu, porque tenho uma ligação forte com ele. Tenho a certeza que vai passar rápido.”