Rui Leite

Por Rui Dias.

rui leite

Nome completo:
Rui Carlos Pereira Leite

Ano de nascimento:
22 de janeiro de 1980

Naturalidade:
Porto

Profissão:
Gestor
Presidente da CERCIGUIUm vimaranense de corpo e alma, nascido no Porto por um acaso. Uma amiga da família era parteira e, por isso, a mãe decidiu dar à luz no local onde tinha a amiga. Quando nasceu, o pai pegou-lhe ao colo, verificou que o rapaz era saudável e que a mãe estava bem e zarpou para Guimarães, para inscrever o novo sócio do Vitória que tinha acabado de nascer. “Andava tudo à procura dele, não sabiam o que lhe tinha acontecido. Estamos a falar de um tempo em que do Porto a Guimarães era longe, não havia autoestrada”, conta divertido. Tem 40 anos de vida e outros tantos de sócio do Vitória.

Foi criado mais junto da mãe, uma senhora de Marco de Canavezes que se tronou vimaranense por casamento. O pai era viajante e passava a semana fora de casa. “Por ter estado muitos anos ligado ao Vitória, mesmo ao fim de semana via-o pouco”. A habitação da família era em Urgezes, mas acabou por estudar nas escolas da cidade, pela necessidade de acompanhar a mãe, que ainda hoje trabalha no Infantário Nuno Simões.

Estudou na João de Meira e no Liceu (Secundária Martins Sarmento), onde chegou a fazer parte da Associação de Estudantes. Foi nadador, jogador de futebol e chegou a fazer uns treinos no Basquete Clube de Guimarães. “No futebol, tinha dois pés esquerdos. Como era alto, era central de marcação, no tempo em que os treinadores diziam aos jogadores, ‘não largas o tipo, se ele for ao balneário, vais com ele’”. Ainda guarda amizades desse tempo, alguns que fizeram carreira, como Alex, César Peixoto, Lourenço, Pedro Geraldes. Mas a certa altura percebeu que o desporto para ele era uma atividade de lazer e nunca uma carreira.

Foi na mesma altura que se começou a interessar pelo terceiro setor. “Tinha andado toda a vida metido nas coletividades e comecei a interessar-me pelo seu funcionamento”.

Estudou ensino, Educação Visual e Tecnológica, no IESF, em Fafe e foi como professor de EVT que entrou para a CERCIGUI, em 2004. “Curiosamente para substituir uma professora que hoje é vice-presidente”. Pela mesma altura, com apenas 24 anos, foi diretor do Vitória pela primeira vez, no mandato de Vítor Magalhães. Numa segunda passagem, no segundo mandato de Júlio Mendes, como diretor da formação, foi campeão de juvenis. “O meu pai tinha sido, enquanto diretor, muitos anos antes, campeão de juniores e iniciados. Agora temos as três faixas lá em casa”.

Quando decidiu prosseguir estudos, optou pela pós-graduação em Gestão das Instituições, na Universidade Lusíada. Era já o professor a transformar-se no gestor na área social. Em 2014 assumiu uma candidatura à liderança da CERCIGUI e tem sido o homem ao leme da instituição desde essa altura. “Não serei eterno aqui”, afirma, “quando entrei, mudei os estatutos para limitar os mandatos é nisso que acredito”.

Conheceu a esposa, com quem tem dois filhos, cruzando-se com ela nas escadas do prédio onde moravam os dois. “Fomos conversando e a partir daí foi crescendo”. A esposa é de Famalicão, mas a morada da família só podia ser Guimarães. “Sinto saudades de Guimarães quando estou fora. É uma aldeia grande, em que todos se conhecem uns aos outros”, afirma. “Não trocava a qualidade de vida de Guimarães pelo desenvolvimento descontrolado de Braga”.

Relativamente ao Vitória, é um bairrista, mas também um pragmático. “Temos que ganhar no campo, não podemos ganhar só nas bancadas”. Na sua opinião falta profissionalismo, “tem que haver um projeto para o clube, planeia-se pouco o futuro, vive-se muito o presente”. Afirma que uma das razões de ter saído do clube foi porque não é possível estar a fundo em dois sítios ao mesmo tempo.

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