Por Eliseu Sampaio,
Diretor do grupo Mais GuimarãesNesta edição do Jornal Mais Guimarães destacamos os feitos desportivos do último fim-de-semana, que encheram o peito dos vimaranenses e vitorianos de um orgulho imenso.

O “nosso” João Sousa conquistou o quarto troféu ATP 250 da sua carreira vencendo, depois de duas horas e 43 minutos, o finlandês Emil Ruusuvuori, na final do torneiro em Pune, na Índia. O último torneio ATP 250 que o tenista vimaranense venceu, recorde-se, foi já em 2018, o Millennium Estoril Open. Parabéns João!

Por cá, em pleno relvado do D. Afonso Henriques, o Vitória Sport Clube, reduzido a 10 unidades mas empurrado pelos seus fervorosos adeptos, garantiu uma vitória por 2-1 perante o eterno rival Braga. Fez-se a festa, e após tão valiosa conquista, os vitorianos passaram a acordar mais felizes.

O sorriso dos vitorianos que, diga-se, durou pouco, perante a trapalhada que se gerou no processo de validação das listas candidatas ao Vitória nas eleições de 5 da março, como também noticiamos nesta edição. Um episódio que faz corar de alguma vergonha qualquer vitoriano que se preze.

Preocupam-me sobretudo as novas gerações, as crianças e jovens que queremos vitorianos de “corpo e alma” e que assistem, acredito que incrédulos, a estes processos dúbios.

O Vitória, a completar 100 anos de vida, fez-se do trabalho diário de conquistadores como o nosso João Sousa, e de um acreditar desmedido dos que estiveram em campo e “deram o litro”, mas também fora dele, como se viu no estádio, e se sentiu nas ruas no último sábado. O Vitória fez-se e cresceu assim, com amor à camisola e à cidade, e com dedicação. Assim, o Vitória se fez maior.

E se queremos ser realmente Grandes, temos de o ser sempre, dentro e fora do campo.