Segurem-se, que vai doer.

Por Eliseu Sampaio.

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Por Eliseu Sampaio,
Diretor do grupo Mais GuimarãesPor estes dias vão cair-nos na conta bancária os apoios anunciados pelo primeiro ministro António Costa, no combate à inflação, que atingiu o máximo de trinta anos, ou seja, 9,3%.

De forma resumida, o Estado vai distribuir, vamos distribuir uns pelos outros, 125 euros para cada cidadão, 50 euros por cada filho e meia pensão para reformados ou pensionistas.

Segundo revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE), nesta terça-feira, os bens alimentares subiram quase 18% durante o último ano, sendo que é no norte do país que o preço dos bens essenciais disparou mais nos últimos meses.

Também de acordo com o Banco de Portugal, enquanto que, em setembro de 2021, um cabaz com 25 produtos essenciais para a alimentação de uma criança de 2 anos custava 81 euros por mês. Esse mesmo cabaz, no final de agosto deste ano, custava 95 euros. Os 25 produtos essenciais para um adolescente custam agora mais 26 euros e para um adulto mais 24 euros.

Por estes números, e considerando apenas os bens essenciais, é fácil concluir que os apoios que nos vão cair na sopa serão insuficientes para reterem o forte impacto que a inflação está a ter, e terá, na vida das famílias portuguesas.

Torna-se, por isso, urgente a adoção de medidas de socorro direcionadas para as famílias que, nesta altura, estão mais expostas ao perigo de caírem na pobreza.

Baseado em dados do Eurostat, e de 2021, Portugal passou a ser o oitavo país da União Europeia com maior risco de pobreza ou exclusão social, subindo cinco lugares no mapa do risco europeu.

E este é um problema grave que enfrentamos, e que não se resolve de forma avulsa, mas com medidas de fundo, com real impacto nas nossas vidas, hoje, e amanhã.

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