SESSÃO SOLENE DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL COMEMOROU A REVOLUÇÃO DO CRAVO

Os representantes com assento na assembleia tomaram da palavra para evocar o 25 de abril, fazendo um ponto de situação dos 44 anos após a revolução.

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Decorreu esta quarta-feira de manhã a Sessão Solene da Assembleia Municipal, na Black Box da Plataforma das Artes e Criatividade, perante uma “casa cheia”. Os representantes com assento na assembleia tomaram da palavra para evocar o 25 de abril, fazendo um ponto de situação dos 44 anos após a revolução.

Na primeira intervenção da manhã, António Lopes, do Partido Popular Monárquico (PPM), sublinhou que a mudança do 25 de abril ainda não alterou o paradigma das revindicações sociais, lembrando o desinteresse da sociedade na política e taxa de abstenção nas eleições. No seu discurso, António Lopes apelou ainda a novas alterações na constituição.

Sónia Ribeiro, do Bloco de Esquerda (BE), frisou que a luta que conduziu aos direitos conquistados ainda hoje se mantém necessária. “Hoje continua a ser importante lutar. O Governo tem sido modesto. Para o BE está na hora do Governo assumir os seus compromissos”, disse.

Já Mariana Silva, da Coligação Democrática Unitária (CDU), apontou várias desigualdades espalhadas pelo mundo e referiu que se deve assegurar os direitos dos cidadãos.

A deputada Ângela Oliveira, do CDS – Partido Popular (CDS–PP), referiu que para o “25 de abril não seja mais uma efeméride é necessário invocar valores” e recordou algumas leis alteradas após o 25 de abril que descriminavam as mulheres. “A luta pela liberdade e democracia é um dever de todos”, disse.

Em representação do Partido Social Democrata (PSD) tomou da palavra Tiago Laranjeiro, destacando cinco conceitos: palavra, escuta, respeito, inclusão e ação. “Cinco conceitos interligados, cinco conceitos ligados à democracia, cinco conceitos herdeiros da liberdade e da revolução, cinco preocupações que todos devemos colocar em prática”, enumerou.

Paulo Lopes Silva, do Partido Socialista (PS), lembrou a “coesão social” no território vimaranense, assim como o “acesso à cultura, o apoio aos mais desprotegidos e mais e melhor emprego”. O deputado socialista fez ainda uma menção aos presidentes que passaram pela Câmara Municipal e que “deram o melhor à causa pública”.

Por último teve a palavra o presidente da Assembleia Municipal, João Torrinha, que respondeu afirmativamente à questão se ainda faz sentido comemorar a data. “Faz sentido comemorar o 25 de abril, acrescento, faz mais sentido comemorar 25 abril. A liberdade é como uma flor que tem de ser continuamente cuidada e regada. O maior legado que temos é a liberdade, por isso não a podemos deixar morrer. Não é um direito celebrar o 25 de abril, mas um dever”, afirmou.

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