Só com uma voz e uma guitarra, António Zambujo levou Guimarães a viajar

António Zambujo abriu as comemorações do 20.º aniversário do Multiusos de Guimarães com uma voz e uma guitarra em palco e uma sala cheia para o acompanhar.

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António Zambujo abriu as comemorações do 20.º aniversário do Multiusos de Guimarães com uma voz e uma guitarra em palco e uma sala cheia para o acompanhar. Foi entre o seu novo disco, Voz e Violão, e outras músicas, suas ou não, que conseguiu levar os espectadores numa viagem até ao Alentejo. Mas não só.

© Cláudia Crespo / Mais Guimarães

Entre o olhar e o ouvido atento de todos os presentes, António Zambujo cumpriu o prometido durante a tarde ao Mais Guimarães. Estes concertos, estando sozinho com a guitarra, “são concertos com muito espaço de improvisação. Depende do público, da interação, do que me faça lembrar”. Assim foi.

O concerto começou quase que como uma visita de estudo ao Alentejo. António Zambujo, natural de Beja, tem sempre presente as suas raízes e faz questão de se fazer acompanhar delas. Mas a viagem não ficou por aqui. O público recuou a 1975 e viajou no tempo para ouvir “Menina Estás à Janela”, num momento que ficou marcado pelas vozes, desafinadas ou não, de todos os espectadores que não deixaram escapar a música tão bem conhecida por todos.

“Eu quero ser para ti o camisola dez
Ter o Vitória todo nos meus pés

Foi depois de “Zorro”, e de mostrar que tão bem conhece Guimarães, que o cantor recordou que festas de aniversário é com ele. Subiu a palco no aniversário dos Resistência e, com a Orquestra de Guimarães, no 15.º aniversário do Multiusos. “Gosto muito de vir cá tocar”, disse ao Mais Guimarães. Numa pequena pausa deste que foi um concerto em que plateia e palco se tratavam por tu, António Zambujo explicou que os concertos são, também eles um momento para “juntar músicas” que gosta de cantar “na esperança que saiam daqui satisfeitos”.

“O público torna-se fácil, ou mais acessível, se gostar daquilo que nós temos para lhes dar”

António Zambujo

Rosinha dos Limões, um dos temas do seu novo álbum, fez o público viajar novamente no tempo e, recordando Max, ouviu-se a plateia cantar “Nem às Paredes Confesso”. “É importante mostrar estas músicas mais antigas”, destacou António Zambujo. “São uma inspiração e as nossas musicas atuais são o reflexo daquilo que ouvimos e do passado”.

De lambreta, o cantor subiu novamente a palco fechando a primeira noite de celebrações com um pedido especial do público, “Amapola”.

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