Soalheiro: A defesa do alvarinho com base na sustentabilidade

Foi em Melgaço, em 1974, que nasceu este projeto de família. Uma garagem que rapidamente se tornou adega e de lá saíram as primeiras garrafas de vinho. Aquilo que começou como uma pequena vinha de família, é agora uma família de várias famílias: a equipa Soalheiro. Movidos por uma paixão pela vinha e pelos vinhos, uniram-se na defesa e no respeito pelo território e decidiram "pôr mãos à obra (ou às uvas)".

© Soalheiro

Naquela altura, as videiras eram plantadas nas bordaduras dos campos, com os cereais a ocuparem lugar central nas parcelas. João António Cerdeira e os seus pais, decidiram quebrar essa tradição e plantaram a primeira parcela de vinha contínua da casta Alvarinho em Melgaço. Hoje, na terceira geração são os irmãos Maria João e António Luís, juntamente com a sua mãe, Maria Palmira Cerdeira, que dão vida ao projeto familiar.

© Soalheiro

António Luís é formado em Enologia e construiu um profundo conhecimento da casta Alvarinho ao longo da vida. Já, Maria João, veterinária de profissão, decidiu assumir a responsabilidade pela viticultura e introduziu com sucesso o modo de produção biológico nas vinhas da família.

A origem do nome e a defesa do Território

A excelente exposição solar da primeira vinha plantada dá vida ao nome: Soalheiro. A boa exposição solar é uma característica do território, devido aos fatores naturais presentes em Monção e Melgaço. A região, conhecida por ser protegida da influência atlântica por várias montanhas, proporciona as condições ideais para o crescimento da casta Alvarinho. Entre dias quentes e noites frias durante a maturação e sol e chuva na medida perfeita, criam a harmonia ideal para a proteção dos aromas varietais e a preservação da frescura.

© Soalheiro

Em 2006, foram pioneiros da agricultura biológica. Até hoje, estas práticas vitivinícolas promovem a sustentabilidade ambiental e apoiam a biodiversidade nos ecossistemas vitícolas. Em 2021, deram mais um grande passo, partindo do conhecimento e experiência acumulados ao longo destes anos em agricultura biológica para fazer a transição para a agricultura biodinâmica.

Criaram o “Clube dos Produtores”, onde uniram todos os seus viticultores tendo sempre por base o foco na qualidade. Todos eles conferem um atributo especial e inimitável de diversidade.

A sustentabilidade social e económica da região

O objetivo sempre foi fomentar cada vez mais melhores práticas vitícolas mantendo o mesmo foco: obter as melhores uvas, e, por consequência, o melhor Alvarinho. Dessa forma, os vinhos Soalheiro provêm de clones variados da casta Alvarinho que melhoram a diversidade de aromas e sabores. O segredo é a união de diversas formas de produção da uva Alvarinho, em diferentes solos e micro terroirs por diferentes pessoas que, por sua vez, ampliam o conhecimento e o potencial desta casta.

© Soalheiro

Nesse sentido, decidiram criar o Clube dos Produtores baseado na sustentabilidade social e económica da região. Com esta estratégia, o objetivo é garantir que as famílias da região transmitam a cultura, as tradições às gerações seguintes, mantendo um forte vínculo com as suas terras. Para além disso, é uma forma de acompanhar práticas de viticultura sustentável de todas as famílias que são suas parceiras, sendo esta cooperação fundamental para atingir requisitos de qualidade.

Sempre com foco na revitalização sustentável do meio rural envolvente, tendo por base o respeito pelo Território, decidem investir, cada vez mais, no Enoturismo e, mais recentemente, na produção de infusões biológicas.

O investimento no Enoturismo desde o primeiro dia

É com base na crença de que o Enoturismo é uma das melhores formas conhecimento do Território, que não lhe conhecem uma data inicial. Dizem que o acolhimento das pessoas na antiga adega da casa de família sempre fez parte do projeto. No entanto, com o volume de negócio e a notoriedade a crescer, tiveram de aumentar a oferta. Foi aí que construíram uma sala de provas com vista panorâmica sobre o Vale do Rio Minho, desenvolveram parcerias com produtores locais, criaram experiências gastronómicas especiais e até abriram uma casa onde se pode dormir no meio das infusões.

© Soalheiro

A certificação do mercado da vinificação e os prémios conquistados

Os prémios, nacionais e internacionais, marcaram o percurso desta que é primeira marca de Alvarinho em Melgaço. O reconhecimento chega um pouco de todo o mundo: Japão, Alemanha, Noruega, Estados Unidos, Inglaterra pela imprensa especializada, por jornalistas de vinho de imprensa generalista, Sommeliers, Chefs e compradores. O reconhecimento português também não falta, contando com vários prémios distinção da marca.

Lordelo – Guimarães

Uma garrafeira excecional

Na Garrafeira do E.Leclerc, em Lordelo, para além de uma enormíssima variedade de vinhos das diferentes regiões vinícolas portuguesas, há também licores, aguardentes e cognac, bebidas Espirituosas, whisky, espumantes e champanhe, extraordinários vinhos do Porto e moscatel.

Convidamo-lo a visitá-la e a surpreender-se, em Lordelo, Guimarães.

PUBLICIDADE

Arcol

Partilhar

PUBLICIDADE

Ribeiro & Ribeiro
Instagram

JORNAL

Tem alguma ideia ou projeto?

Websites - Lojas Online - Marketing Digital - Gestão de Redes Sociais

MAIS EM GUIMARÃES