Desafiado pelo Mais Guimarães a comentar a venda da histórica Coelima à empresa Mabera, o presidente da Câmara Municipal de Guimarães mostrou-se “satisfeito com a solução encontrada”, que permite a “continuidade da laboração da Coelima”, que considera uma “marca de excelência. Espero que tenham muito sucesso na continuação desta marca que produz têxteis de qualidade desde a sua fundação”, disse Domingos Bragança.

O autarca adiantou ainda que Pedro Siza Vieira, atual Ministro da Economia, estava também “satisfeito com a solução” quer para a Coelima, quer “para as duas outras unidades do grupo, e disse-me que está tudo a correr bem”.

Estas declarações indiciam que também a Outeirinho, empresa sediada em Moreira de Cónegos, e que integra o grupo Moretextile (ex. detentora da Coelima) estará também a passar pelo processo de venda.

Domingos Bragança falou ao Mais Guimarães, esta terça-feira, 29 de junho, após a visita de Pedro Siza Vieira, Ministro da Economia, e João Neves, secretário de Estado Adjunto e da Economia, à empresa têxtil Lameirinho, que sita também em Pevidém.

Sobre a indústria têxtil, Domingos Bragança diz que continua a ser “uma das bandeiras do território de Guimarães”, sendo a Lameirinho um “bom exemplo”. Para o autarca, a Lameirinho deu, durante a pandemia “respostas inovadoras, e tem crescido. E pela informação que dispomos também a indústria de vestuário está agora a recuperar”, adiantou. O presidente da Câmara Municipal referiu ainda ser de “total merecimento para a Vila de Pevidém esta posição simbólica, mas que se quer cada vez mais efetiva, de destaque no setor têxtil no território de Guimarães, num processo iniciado com a primeira revolução industrial”, e que, a instalação anunciada para a Fábrica do Alto, em Pevidém, da Academia da Transformação Digital para a Indústria vai permitir apontar ao futuro também do setor têxtil, no processo de robotização, do digital, de inteligência artificial, da automatização ou na internacionalização.