O festival decorreu nos dias 10 e 11 de outubro e destacou-se pela forte adesão do público, pela qualidade artística da programação e pela crescente projeção internacional. Pela primeira vez com um formato alargado a dois dias, o evento ocupou vários espaços emblemáticos da cidade, reunindo concertos, showcases e uma exposição artística, num programa que reforçou o cruzamento entre música contemporânea e artes visuais. A estreia deste modelo revelou-se um sucesso, confirmando a identidade do Sonus Art Fest como plataforma de descoberta, diversidade e experimentação artística.

A resposta do público foi entusiástica ao longo dos dois dias, refletindo o crescimento sustentado do festival e a relevância da sua curadoria, marcada pela aposta em novos talentos nacionais e internacionais, muitos deles em estreia absoluta em Portugal. O reconhecimento estendeu-se também à crítica especializada, com o festival a merecer destaque na revista britânica IQ Magazine, uma das publicações de referência da indústria musical europeia, sublinhando a sua crescente notoriedade além-fronteiras.

Na sequência do impacto desta edição, a organização confirmou já o regresso do Sonus Art Fest em 2026, com datas a anunciar oportunamente, reforçando o compromisso com a dinamização cultural de Guimarães através de uma programação inovadora e de qualidade.

Pelo terceiro ano consecutivo, o Sonus Art Fest foi nomeado para os Iberian Festival Awards, desta vez em oito categorias, um reconhecimento do trabalho desenvolvido pela organização, artistas e parceiros. As nomeações incluem Melhor Pequeno Festival, Melhor Festival Indoor, Melhor Programa Cultural, Melhor Performance ao Vivo (PT/ES) com Humana Taranja, Melhor Performance ao Vivo (Internacional) com YARD, Melhor Cobertura de Vídeo, Melhor Local com o Teatro Jordão e Melhor Fotografia de Festival. Em seis categorias, os vencedores são escolhidos pelo público através de votação online até 15 de janeiro, enquanto as distinções de Melhor Programa Cultural e Melhor Local são atribuídas por júri.

Para Pedro Carvalho, cofundador do Sonus Art Fest, este reconhecimento representa um motivo de orgulho não só para a organização, mas também para Guimarães, enquanto cidade que aposta cada vez mais na promoção de eventos culturais capazes de enriquecer e dinamizar a comunidade. Com uma identidade cada vez mais vincada, o Sonus Art Fest reforça assim o seu papel no mapa dos festivais ibéricos, projetando Guimarães como um território de criação, acolhimento e valorização da música e da arte contemporânea.