STOP Via AvePark: Movimento vimaranense quer consciencializar sobre os impactos negativos da obra
Presidente da Junta de Freguesia assume-se contra o projeto.

Foi para “preservar o meio ambiente”,” garantir a qualidade de vida dos moradores da região” e “consciencializar para os impactos negativos da obra” que nasceu, esta quarta-feira, o movimento vimaranense STOP Via AvePark.

Apresentam-se como um grupo cívico contra a construção da via de acesso ao AvePark, que conta atualmente com 49 seguidores na sua página de Facebook. O grupo não governamental surgiu após uma sessão de esclarecimentos promovida pela Junta de Freguesia de Prazins Santa Eufémia, na passada terça-feira. Depois de entenderem todos os contornos da obra e o seu impacto ambiental e social, os cidadãos decidiram “iniciar um movimento de resistência”.
O grupo compromete-se a partilhar” notícias, artigos e estudos que comprovam os efeitos nocivos da construção da via de acesso ao AvePark”. E deixam o apelo: “Junte-se a nós nesta luta pela preservação do meio ambiente, pela integridade territorial das freguesias e pelo bem-estar das pessoas”.
Natália Ribeiro: “Quanto mais conheço os pormenores da via, mais sou contra”
A intenção inicial era “esclarecer a população sobre o tipo de via e o seu trajeto”, a par dos diversos cortes de ruas nas diferentes freguesias. Depois de entenderem os constrangimentos que a obra representaria nas suas vidas, a população mostrou-se descontente, adiantou ao Mais Guimarães a presidente da Junta de Freguesia de Prazins Santa Eufémia.
“Desde o início que o município sabe que eu sou contra o projeto. Entretanto, o tipo de via foi alterado – que inicialmente ia ser em viaduto -, e atendendo aos constrangimentos da vida das pessoas ali residentes fui sempre contra o projeto”, esclareceu, dizendo, aliás, que quanto mais conhece o pormenor da via, mais consolida a sua posição contra.
A autarca explicou que, na sua freguesia, a via vai cortar quatro ruas. Destas, “só uma é que tem uma rotunda. Ou seja, destes quatro cortes, apenas uma terá acesso de um lado para o outro. Nas outras, as pessoas terão que fazer mais um quilómetro e meio para chegarem de um ponto ao outro, que antes seriam 100 ou 200 metros”, explicou. Neste sentido, o centro da freguesia onde estão localizados os principais serviços passarão a ficar menos acessíveis para os residentes junto à zona de Souto.
Para Natália Pereira, a concretização desta obra significa um “absurdo de todo o tamanho” e o “município não está a olhar para o bem-estar das populações”. Está, antes, com “vista cega” relativamente a esta via. Assumindo-se como a favor do AvePark, reitera que o município “não pode fechar os olhos à freguesias que lá estão”.
A autarca adiantou ainda que os integrantes do movimento pretendem recolher assinaturas para levar o tema a uma Assembleia Municipal Extraordinária.
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