Taxista condenado a 14 anos e nove meses de prisão por atropelamento mortal de Afonso

A leitura da sentença teve lugar no Tribunal Central Criminal de Lisboa, na presença de familiares e amigos da vítima.

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O taxista de 46 anos que atropelou mortalmente o estudante universitário vimaranense Afonso Gonçalves, de 21 anos, em Lisboa, foi condenado esta quinta-feira a 14 anos e nove meses de prisão.

O tribunal deu como provados todos os crimes imputados pelo Ministério Público, nomeadamente homicídio, condução perigosa e omissão de auxílio. Os factos remontam à madrugada de 8 de setembro de 2024, quando Afonso Gonçalves foi atropelado numa passadeira no cruzamento da Avenida dos Estados Unidos da América com a Avenida Rio de Janeiro, em Lisboa. O jovem regressava a casa depois de ter estado com amigos. Após o atropelamento, o condutor não prestou auxílio à vítima e colocou-se em fuga.

Segundo a acusação, o arguido tinha plena consciência de que tinha atingido o jovem, tendo ainda assim optado por abandonar o local do crime. O taxista viria a ser identificado e detido pela PSP cerca de 48 horas depois do atropelamento, ficando em prisão preventiva desde então. O homem tinha antecedentes criminais.

A morte de Afonso Gonçalves, natural de Guimarães, causou profunda comoção junto da comunidade vimaranense e académica, reacendendo o debate sobre a segurança rodoviária e a responsabilização criminal em casos de atropelamento com fuga.

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