Tempo Livre e hospital de Guimarães estabelecem acordo para ajudar doentes cardíacos
A Tempo Livre e o hospital da Unidade Local de Saúde do Alto Ave, em Guimarães, assinaram um novo acordo no âmbito do projeto "Dar Vida à Vida" na manhã desta sexta-feira, dia 16 de fevereiro.
A iniciativa “Dar Vida à Vida” consiste em aulas de atividade física direcionadas para os doentes cardíacos do estabelecimento hospitalar vimaranense, lecionados por profissionais da área da Tempo Livre.
A sessão contou com a presença de Pedro Cunha, presidente da unidade hospitalar, António Lourenço, diretor do serviço de cardiologia, Amadeu Portilha, presidente da Tempo Livre, e Pedro Ferreira, diretor dos serviços desportivos da Tempo Livre.
No final do estabelecimento do protocolo, as entidades presentes realizaram uma visita ao Serviço de Cardiologia e à Unidade de Reabilitação Cardiovascular e Respiratória do hospital da Unidade Local de Saúde do Alto Ave.
Amadeu Portilha destaca a missão da Tempo Livre em “ajudar a comunidade. para que tenha estilos de vida mais saudáveis e ativos, porque sabemos da importância que isso tem no combate e na prevenção de doenças graves no futuro.” Para isso, a estrutura “lançou as bases de um entendimento com o hospital onde queremos ser úteis para a comunidade na recuperação dos doentes.”
O presidente da Tempo Livre conta que um grupo de 15 pessoas está a fazer aulas de reabilitação cardíaca no Multiusos de Guimarães e no complexo de piscinas. As atividades lecionadas são “adequadas à circunstância de cada doente. Os profissionais estão educados para dar estas aulas de acordo com as instruções médicas fornecidas pelos serviços hospitalares”, acrescenta.
Para Amadeu Portilha, o estabelecimento de protocolos com as instituições, e em particular com o hospital, são “importantes. A Tempo Livre não vale quase nada sozinha. Temos noção do papel a desempenhar, mas no período pós-pandemia ficamos muito mais cientes da importância da saúde para combater as doenças.”
Já para Pedro Cunha, presidente da Unidade Local de Salde do Alto Ave, este tipo de protocolos “define aquilo que deve ser uma ULS, capaz de oferecer aspetos de assistência e melhoria aos utentes desde que têm uma doença até que transitam para a comunidade e dão seguimento ao acompanhamento.”
Pedro Cunha destaca este projeto pela sua “importância para os doentes. A capacidade de interligarmos os profissionais de diferentes proveniências e de diferentes conhecimentos e os colocarmos ao serviço dos utentes que estão nesta ULS, é uma demonstração que esta estratégia traz grandes benefícios para a população”.
Por fim, o presidente da Unidade Local de Saúde aponta que o projeto cimenta a posição do estabelecimento como “um hospital de dimensão europeia.”
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