Triagem através de uma chamada para o SNS 24 para evitar sobrelotação das urgências

Arranca esta quinta-feira, dia 21, a campanha “Ligue Antes, Salve Vidas”, na Unidade Local de Saúde do Alto Ave (ULSAA), que tem como finalidade, sensibilizar os utentes a fazerem triagem, ainda antes de recorrerem aos serviços, através da linha SNS 24.

© SNS

O processo é prático e as expetativas são altas no que toca a resultados positivos, tanto para a unidade hospitalar, como para o utente.

Com essa chamada, que deve fazer antes de se deslocar ao hospital, caso a situação não seja grave, passa a ser possível reencaminhá-lo, consoante disponibilidade de atendimento, para o centro de saúde da sua área de residência.

Em Guimarães, a campanha entra em vigor amanhã, quinta-feira, dia 21.

A sobrelotação das urgências nos hospitais é um dos principais problemas que se arrasta na área e por todo o país. A Unidade Local de Saúde do Alto Ave (ULSAA) não é exceção. Há dias em que regista 600 atendimentos.

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) está empenhado em contrariar essa realidade e, por isso, lançou esta campanha nacional que visa sensibilizar os utentes a efetuarem a triagem, via telefone, antes de se dirigirem às urgências nos hospitais.

E isso pode ser feito através da Linha Saúde 24, através do número 808 24 24 24. O SNS 24, através do Serviço de Triagem, Aconselhamento e Encaminhamento.

Evitar que casos não urgentes cheguem às unidades hospitalares, para se priorizarem casos mais graves, é o grande propósito desta iniciativa. Na ULSAA, dá a cara por esta campanha o conhecido jornalista Carlos Daniel.

Pedro Cunha, presidente do Conselho de Administração (CA), ao Mais Guimarães, deu conta que “é preciso as pessoas ligarem para o SNS 24 para perceberem como está a urgência e se o assunto pode ser resolvido no centro de saúde”.

Entre 45% e 50% de casos não urgentes que se dirigem aos serviços

Andam entre os 45% e os 50% os casos não urgentes que chegam ao serviço urgente na ULSAA, segundo o presidente do CA, que disse compreender que, “para o cidadão que sinta que algo não está bem consigo”, seja difícil gerir a ansiedade.

Além disso, há a ideia consumada de que, recorrendo à urgência de um hospital, é facilitado o acesso a exames médicos, o que nem sempre acontece, por não haver necessidade para tal, consoante as situações clínicas, que são, maioritariamente, relacionadas com gripes e constipações. “E essas não carecem de uma estratégia elaborada para poderem ser resolvidas”, lembrou Pedro Cunha.

Tem havido um esforço nos cuidados de saúde primários da região para que seja retirada alguma pressão do hospital Senhora da Oliveira, sede da ULS.

A garantia de serviços nos centros de saúde aos fins de semana e feriados, nos primeiros oito meses, originou o contacto de proximidade com 20 mil utentes. Cabe ao cidadão, referiu o presidente do CA, “perceber que pode mesmo fazer essa primeira avaliação em proximidade, junto da sua equipa familiar”. “Continuamos a ter, em muitas circunstâncias, 600 episódios de urgência por dia, o que não é muito típico num hospital desta dimensão”, referiu.

 

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