Tributo às artistas têxteis Gisella Santi e Margarida Reis pela Contextile 2022

A Contextile 2022 - Bienal de Arte Têxtil Contemporânea prestou o seu tributo, no Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), a duas artistas que trabalharam o têxtil.

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A Contextile 2022 – Bienal de Arte Têxtil Contemporânea prestou o seu tributo, no Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), a duas artistas que trabalharam o têxtil, nomeadamente Gisella Santi, que se notabilizou pelo seu lado experimental, algo precursor na arte têxtil nacional, e Margarida Reis, que exprimiu com um sentido poético e de uma delicada fineza a técnica da tecelagem na sua expressão artística.

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Nesta homenagem, a que se associou Orenzio Santi, filho da artista que, se ainda fosse viva, completava esta semana 100 anos, mais não foi que uma homenagem a dois importantes nomes da arte têxtil contemporânea e dos mais importantes na arte têxtil portuguesa: Gisella Santi, com um importante papel no restauro de têxteis antigos, e Margarida Reis, percussora de uma nova linguagem que desafiou certas regras nas áreas da tapeçaria e tecelagem.

Estas duas artistas integram a exposição “O têxtil na arte portuguesa”, presente no CIAJG, juntamente com outros oito artistas que incluíram o têxtil nas suas práticas artísticas, como Ana Vieira, António Barros, Eduardo Nery, Joana Vasconcelos, João Pedro Vale & Nuno Alexandre Ferreira, José de Guimarães, Leonor Antunes e Lourdes Castro.

Para esta edição da Contextile, Margarida Reis trouxe “Terra adormecida”, “Despertar” e “Bela”, realizadas para a série “Escritas do Sol”, representando três estados que desvelam um processo germinativo e metafórico.

Já de Gisella Santi, a Contextile apresenta as obras “Idolos de alá”, “Cascata” e “Uns e outros”, que são um exemplo do trabalho desenvolvido por esta artista que nunca se dissociou das questões políticas, sociais, económicas e ecológicas.

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