Tuna Afonsina: Três décadas de música, histórias e amizade
A Afonsina – Tuna de Engenharia da Universidade do Minho chega à marca dos 30 anos de existência em 2024, números redondos que serão celebrados com várias iniciativas durante o decorrer do ano.

Desde a apresentação de um documentário até a um carro alegórico nas Marchas Gualterianas, a tuna Afonsina quer garantir a sua “memória histórica” neste ano, explica João Pinheiro, coordenador da Comissão dos 30 anos.
A programação das celebrações do 30.ª aniversário abre com o habitual festival de tunas “Cidade Berço” nos dias 01 e 02 de março, que vai na sua XVIII edição. O Círculo de Arte e Recreio, primeira sala de ensaios da Tuna Afonsina, será homenageada “da melhor forma possível, com um ensaio aberto a toda a comunidade vimaranense e aos estudantes”, conta João Pinheiro.
Depois de participar nas últimas sete edições das Marchas Gualterianas, a Afonsina vai “passar ao próximo nível”, ao ter um carro alegórico nas festas da cidade berço. Entre as atividades destaca-se também o concerto comemorativo dos 30 anos de história da Afonsina – Tuna de Engenharia da Universidade do Minho.

© Tuna Afonsina
Será lançado um documentário sobre o passado e o presente da tuna vimaranense, com testemunhos de pessoas que marcaram a instituição e que vão representar os tunos, bem como o primeiro videoclipe oficial de um tema original e, já no final de 2024, o segundo CD.
A Tuna Afonsina irá lançar um documentário sobre o passado e o presente da sua história, bem como o primeiro videoclipe oficial de um tema original e o segundo CD. A tuna Afonsina apresentará também uma exposição fotográfica, um espólio que “é um pedacinho da nossa história e que queremos partilhar com as pessoas”, expressa João Pinheiro.
A celebração culmina também na criação de um logótipo comemorativo, com a inclusão de oito elementos representativos da tuna: castelo de Guimarães, bandeira da fundação de Portugal, bandolim, pandeireta, canecas de cerveja, D. Afonso Henriques, tuno e mascote da afonsina.
Na opinião do coordenador da Comissão dos 30 anos da Afonsina, esta é a “celebração do que são três décadas da nossa história seja em termos musicais, que é a razão da nossa existência, sendo o nosso principal objetivo a criação musical e proporcionar momentos a quem nos ouve e vê, mas também pelos desafios que tivemos e tudo o que conseguimos alcançar. Ao mesmo tempo, queremos olhar para o passado e analisar, perceber e trabalhar e começar a orientar o caminho da afonsina para o futuro.”

© Leonardo Pereira/ Mais Guimarães
Neste momento, a tuna vimaranense tem cerca de 150 tunos na sua instituição. João Pinheiro considera que esse número “é representativo da qualidade da afonsina, porque é um reconhecimento por parte dos estudantes de que desenvolvemos um bom trabalho em termos musicais, em termos associativo e como instituição. Esse número é também um garante da estabilidade da tuna, porque demonstra que os próximos 50 anos estão garantidos.
Em ano de um marco histórico, a afonsina olha “para aquilo que queremos fazer, que é garantir a memoria histórica. Trata-se de perceber o que aconteceu, como começamos e termos musicais, o que fazíamos e tocávamos e 2024 vai ser celebrado a isso, mas também ao futuro”, termina João Pinheiro.
A apresentação pública das comemorações dos 30 anos realizou-se no dia 13 de janeiro e teve como palco o Largo da Oliveira, no coração da cidade Guimarães. A cerimónia contou com a presença de Paulo Lopes Silva, vereador da cultura na câmara municipal de Guimarães, Paulo Arezes, presidente da Escola de Engenharia da Universidade do Minho, Margarida Isaías, presidente da Associação Académica da Universidade do Minho e Francisco Silva, um dos fundadores da Tuna Afonsina.

© Leonardo Pereira/ Mais Guimarães
Além da mesa redonda, a sessão de apresentação contou com um momento musical proporcionado pela Afonsina, onde o Largo da Oliveira assistiu, entre outras músicas, ao hino da tuna vimaranense.
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