Ucrânia: A inaceitável normalização da guerra

Por Eliseu Sampaio.

Eliseu sampaio

Por Eliseu Sampaio,
Diretor do grupo Mais GuimarãesA dor, quando constante, e não aguda, pode tornar-se tolerável e até aceitável. No fim, podemos até experimentar nem a sentir a espaços, fingindo que nem existe.

Relativamente à guerra que decorre desde 24 de fevereiro na Ucrânia, cujo povo está a ser alvo de um massacre perpetrado pelos russos, é claramente isto que está a acontecer aqui e pelo mundo.

Pouco a pouco, gradualmente, a dor que sentimos quase como nossa nos primeiros dias deste atentado, vai-se desvanecendo e passamos recentemente a olhar para aquela violência que nos assola diariamente como “fazendo parte” dos nossos dias.

É e vida, dizem uns. Numa guerra é assim, morre gente todos os dias. Morrerem mulheres e crianças é normal, acontece. São os estilhaços da guerra, há sempre “danos colaterais”!

É completamente inaceitável a nossa indiferença perante o abuso de poder, perante a violência, perante a morte. Perante o sofrimento e a angústia de milhões de pessoas, na Ucrânia e pelo mundo.

A Humanidade tem de encontrar um caminho que lhe permita avançar e não regredir perante os direitos conquistados. Esse caminho tem que ser feito por todos, não fechando os olhos, querendo saber, e nunca esquecendo a solidariedade para com aqueles que sofrem.

O mundo tem que ser melhor amanhã do que é hoje.

É nossa obrigação garantir isso aos nossos filhos.

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