Uma coleção de gerações que se vive, sente, e não tem preço

Artigo publicado na edição de maio da revista Mais Guimarães.

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Paixão pelo Vitória foi o pontapé de saída para uma coleção que tem deliciado gerações vitorianas.

© Claúdia Crespo / Mais Guimarães

A história do “Museu do Kalicas”, constituída por mais de 200 camisolas do Vitória, entre outros adereços, começou de forma simples. “Comecei a colecionar desde novo. O meu pai foi jogador e dirigente do Vitória e, depois de me ter oferecido uma, ficou o bichinho”, confidenciou Carlos Freitas, de 55 anos, cuja paixão pelo Vitória e a grande amizade com Neno, permitiu-lhe notoriedade a nível nacional. “Nunca pensei que esta paixão fosse ter o alcance que teve. Tive de ser muitas vezes chato, mas valeu a pena. Mas a fama, se assim se pode dizer, deve-se exclusivamente ao Neno. Foi ele que me tornou conhecido. Uma semana antes da Taça de Portugal, que o Vitória ganhou, a Sónia Araújo da RTP ligou-me para uma reportagem. Depois disso, também através do Neno, apareci na publicidade da Liga NOS. Acharam que era a pessoa indicada para representar o Vitória e os vimaranenses”, lembrou.

A coleção delicia os vitorianos, mas também os amantes do futebol de outras cidades que reconhecem a paixão de Carlos Freitas pelo “Vitória” e por “Guimarães”, como faz questão de dizer. E já houve quem apresentasse números para adquirir a totalidade dos artigos. A resposta é automática. “Não estou interessado”, adianta. “Já tive ofertas valiosas. Muito dinheiro mesmo, mas é uma coleção que não tem preço. Mas, verdade seja dita, isto já não é meu. Como o meu pai passou para mim este gosto, eu passei para os meus filhos. Eles é que decidem”, adianta. Diogo, 23 anos, o filho mais velho do clã Freitas, sob o olhar atento de Dinis, de 8 anos, o mais novo da casa.

Todas as camisolas têm uma história, mas há três que são inestimáveis. “Tenho a camisola da conquista da Taça e que nunca foi lavada. Mal saiu do corpo do Addy, que ofereceu ao meu filho, veio diretamente para a exposição. Outra que me enche de orgulho é a do Neno. É uma camisola única, pois não existe mais nenhuma, e é a mesma que ele tem vestida no mural desenhado no estádio. E está assinada. Outra com grande valor é do Tomané, que é padrinho do Dinis”, explicou.

O espaço já é considerado um museu e, embora esteja localizado na sua habitação, são muitas as personalidades que fazem questão de ver a coleção. O atual presidente António Miguel Cardoso foi a mais recente visita e, entre outros presidentes que também saciaram a curiosidade, vários jogadores e treinadores, entre os quais Rui Vitória, responsável pela conquista da Taça, visitaram o local.

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