“Uma Espécie de Coisa”: Duzentas vozes cantam o “sentimento de nós” a 21 de dezembro

Reinterpretação da música criada para o espetáculo de (não) encerramento da Guimarães 2012 – Capital Europeia da Cultura, "Então Ficamos", refletido sobre os dias de hoje.

outra voz com barra

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“Uma Espécie de Coisa” é o novo espetáculo da Outra Voz e que vai ser apresentado a 21 de dezembro, pelas 21h30, no Grande Auditório Francisca Abreu, do Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães.

No total, 200 pessoas de todos os cantos do concelho, e dos territórios vizinhos, emprestam a sua voz em palco, a que se juntam guitarras, baixos, teclas, sopros, percussões, eletrónicas e outros.

Sob a direção artística de Rui Souza e Carlos A. Correia, “Uma Espécie de Coisa” tem por princípio de que a comunidade é o “sentimento de nós”, traduzido num espetáculo musical de envolvimento, com a participação de um grupo bastante heterogéneo, em que a música criada então a partir do território, possui um cariz universal.

Este projeto dá resposta a uma proposta apresentada pela Outra Voz ao município de Guimarães, para o desenho de uma performance de celebração dos 10 anos do encerramento de Guimarães 2012 – Capital Europeia da Cultura. Com isto, procurou-se, partindo de um trabalho com a comunidade iniciado meses antes da performance, tratar e reinterpretar a música criada para o espetáculo “Então Ficamos” de 2012, porém refletindo o tempo atual, abrindo a possibilidade a que qualquer pessoa possa integrar a apresentação como cantor ou instrumentista.

O espetáculo de 2022 contará com a presença de Amélia Muge, André Júlio Turquesa e João Neves.

Evocar esta apresentação passada uma década, permite “gerar discurso sobre o impacto da capital europeia e das mudanças sociais que assistimos durante este período”, mas é sobretudo “uma oportunidade de (re)apresentar aos que participaram ou não neste processo, os temas musicais que foram criados nesta lógica, algo que nos assoma como particularmente fundamental, pelo ato de transmissão de legado imaterial que consideramos fundamental preservar”, refere a associação em comunicado às redações.

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