Uma “transformação substantiva” na cidade de Guimarães [áudio]
Ainda em 2019, a Câmara Municipal aprovou um contrato com o objetivo de urbanizar de uma área desativada na zona sul da cidade, com novas ruas, lotes de habitação e um supermercado num horizonte de 10 anos. As questões da mobilidade tornaram-se um “instrumento de transformação”.

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Ainda em 2019, a Câmara Municipal aprovou um contrato com o objetivo de urbanizar de uma área desativada na zona sul da cidade, com novas ruas, lotes de habitação e um supermercado num horizonte de 10 anos. As questões da mobilidade tornaram-se um “instrumento de transformação”.

Trata-se da reabilitação urbana no quarteirão delimitado pelas avenidas D. João IV e D. Afonso Henriques e pelas ruas da Caldeiroa e Colégio Militar. Para Seara de Sá, vereador responsável pelo Urbanismo em Guimarães, estas obras são “processos contínuos, longos e permanentes”.
Neste momento, estão a decorrer as obras na rua da Caldeiroa, com “um espírito novo relativamente às questões da mobilidade”, disse Seara de Sá. “Toda a parte superior da rua da Caldeiroa terá uma lógica de área de convívio”, será “sobretudo uma zona pedonal, onde os carros podem também circular”, apesar de ser dada prioridade aos peões.
Existe uma “espécie de contrato social com a cidade”, explicou o vereador ao Mais Guimarães. “A Câmara assume a reabilitação do seu espaço público e de alguns dos edifícios que sejam sua propriedade. Neste caso, vamos ter a rua da Caldeiroa reabilitada até ao Colégio Militar, e uma intervenção, também, na fábrica do Arquinho, que agora é propriedade municipal”, explicou.
Depois de garantir que ia preservar a antiga Fábrica do Arquinho, a Câmara anunciou que esta será reabilitada e transformada no departamento de Engenharia Aeroespacial da Universidade do Minho.
Esta é uma obra que, para Seara de Sá, traz à cidade “uma transformação substantiva, quer do espaço público, quer da forma como a cidade está a crescer”.





