Na segunda-feira, dia 24, na reunião municipal, a vereadora do CDS voltou a chamar o tema, apontando o dedo ao poder socialista. Em causa, além do pavilhão, está também a obra da biblioteca naquela unidade de ensino. “Estamos há quatro anos a voltar aos mesmos temas, e o senhor presidente de Câmara escudou-se a dizer que tinha compromissos e não promessas eleitorais. Devo dizer que, se tem compromissos, menos os honrou. Estamos no fim do mandato e nenhum destes compromissos viram a luz do dia”, disse Vânia Dias da Silva.

“Estamos em fim de mandato e continuamos a não ter obras em muitos destes equipamentos (…) Os alunos usam um pavilhão que não está em condições para o efeito, está num estado avançado de degradação generalizado, estamos sem concurso lançado, não me parece que sejam precisos quatro anos para isso”, disse ainda.

Domingos Bragança referiu que “assumiu compromissos”, e quanto à obra, contempla dois pavilhões com uma única cobertura, um para o estabelecimento de ensino e o outro mais direcionado para o Vitória. No caso da biblioteca, de acordo com Domingos Bragança, há um atraso nos projetos porque “tem havido dissensão entre os projetos de arquitetura e de especialidades contratados fora”.

No que diz respeito ao pavilhão gimnodesportivo, quando estiver concluído o projeto, será lançado o concurso público, “embora ainda não esteja assegurada a comparticipação com fundos europeus”. O presidente da autarquia vimaranense disse ainda que “o Município tem encargos no valor de 35 milhões de euros referentes a obras que estão em curso no parque escolar, nomeadamente na Escola EB 2,3 de S. Torcato e no pavilhão, cujo concurso público ficou deserto, na requalificação da EB 2, 3 de Pevidém e na EB 2,3/S Santos Simões”.

E continuou: “É também necessário providenciar a execução da requalificação da EB 2,3 Afonso Henriques e da EB 2, 3 Gil Vicente”. Adiantou que os projetos estão em andamento.