“É uma pergunta pertinente porque efetivamente há grupos e equipas onde os resultados acabam por afetar muito o espírito da equipa. Longas sequências de resultados negativos vão sempre influenciar, mas algo que tenho visto neste grupo é que é muito equilibrado, muito estável. Não gostamos de perder ou empatar, não estamos satisfeitos, mas saímos daquele jogo sem nos afastar da nossa identidade. Corrigimos o que temos de corrigir e agora preparamos o jogo com o Casa Pia, que vai ser muito difícil”, afirmou.

Sobre o adversário, Vasco Botelho da Costa destacou a experiência, a maturidade e a imponência física da equipa lisboeta. “É uma equipa muito imponente do ponto de vista físico, talvez das mais imponentes. Concede poucos golos, tem muita velocidade para chegar à baliza e cada detalhe pode vir a ser decisivo. Não tem muito a ver com o Sporting em termos táticos, será mais parecido com o jogo que tivemos contra o Rio Ave. Vai criar-nos problemas diferentes, mas queremos ser a equipa que temos sido até aqui, se possível a melhorar o processo ofensivo”, referiu.

Questionado sobre o regresso a casa após a segunda derrota da época, o técnico admitiu a importância do fator local, mas lembrou que o objetivo é manter a consistência em qualquer contexto. “É sempre bom jogar em casa, mas temos de ser competentes em todas as condições. Estamos felizes por jogar aqui, porque é onde estão as nossas famílias e os nossos adeptos, mas queremos ser igualmente fortes fora de portas. Jogar em campos maiores pode até ser vantajoso para o nosso jogo, estamos ainda nesse processo”, explicou.

O Moreirense, que soma até agora duas derrotas no campeonato, procura regressar às vitórias diante do Casa Pia, num encontro entre duas equipas que ocupam a zona intermédia da tabela.