Vasco Botelho da Costa alerta para “jogo decidido nos detalhes” na receção ao Famalicão

O treinador do Moreirense, fez esta sexta-feira a antevisão ao encontro com o Famalicão, relativo à 12ª jornada da Liga, marcado para sábado, às 15h30, no Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas, em Moreira de Cónegos.

© Moreirense FC

Antes de abordar o desafio, o técnico deixou uma nota de elogio à Seleção sub-17, destacando o “feito fantástico” alcançado pela equipa nacional e sublinhando que o sucesso demonstra que “há muita coisa a ser bem feita no futebol português”, lamentando que tantas vezes se perca tempo “com assuntos acessórios”.

Sobre o período sem competição, admitiu que a paragem prolongada “deveu-se à incompetência” da equipa na Taça, algo que “não será esquecido até ao final da época”. Ainda assim, garantiu que o tempo foi aproveitado para trabalhar, até porque o Moreirense terá pela frente “um dos plantéis mais bem constituídos da Liga”. Considera o Famalicão uma equipa “muito bem trabalhada”, com processos simples mas variantes difíceis de controlar, e avisou que será essencial recuperar rapidamente os “índices competitivos” logo após o apito inicial.

Vasco Botelho da Costa antevê “um jogo decidido nos detalhes”, com duas equipas que gostam de ter bola e que apresentam identidades bem vincadas. Sublinhou que, para ter sucesso, será necessário explorar as falhas do adversário e minimizar as próprias, assegurando que o Moreirense está “mais maduro e mais completo” na sua ideia de jogo.

O treinador reconheceu ainda satisfação pelo arranque de um ciclo mais intenso de jogos, admitindo que é isso que a equipa mais aprecia: competir. Realçou a importância do apoio dos adeptos e a vontade de dar uma resposta positiva já este sábado, depois de semanas sem competição. Quanto ao onze, afastou a possibilidade de mudanças profundas. “Não acredito em revoluções”, afirmou, reforçando que o projeto assenta na consistência e no trabalho a médio e longo prazo. A pausa permitiu dar atenção extra a alguns jogadores e tornar o processo “mais completo e versátil”, mas o essencial, disse, será recolocar tudo em prática dentro de campo.

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