Ventura celebra crescimento do Chega: “Fizemos História. Acabou o bipartidarismo”

O Chega cresceu de 50 para 58 deputados nas legislativas de 2025 e André Ventura não escondeu a euforia. Declarando que o partido “fez História”, o líder afirmou que “nada ficará como dantes em Portugal a partir da noite de hoje”.

© Chega

“Podemos declarar oficialmente que acabou o bipartidarismo. O Chega tornou-se o segundo maior partido da nossa democracia”, disse, antecipando o desfecho favorável do voto da emigração, que poderá desempatar o atual empate com o PS (ambos com 58 deputados).

Ventura criticou duramente os meios de comunicação social e as sondagens, acusando-os de tentarem “deitar abaixo” o Chega. “Há uma azia muito grande. Fui atacado, ofendido e humilhado. Vamos exigir contas a todos os poderes que destruíram este país.”

O líder do Chega destacou ainda o resultado do partido em distritos tradicionalmente de esquerda, incluindo a vitória em Sintra, a sua terra natal. “O Chega não é do Sul nem do Centro, é o futuro do governo de Portugal”, disse.

“O Chega superou o partido de Mário Soares, o partido de António Guterres. Matou o partido de Álvaro Cunhal. E varreu do mapa o Bloco de Esquerda com uma pinta que nunca se tinha visto em Portugal”, afirmou ainda Ventura, dirigindo-se ao “português comum” e àqueles que foram “mandados emigrar” ou aos ex-combatentes.

O líder do Chega destacou ainda que esta vitória é uma conquista do povo português e prometeu que “não vamos voltar atrás na História”:“Podem sentir orgulho com o grande ajuste de contas que hoje foi feito em Portugal.”

Durante o discurso, o líder do Chega referiu-se também à demissão do secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, provocando gritos de “Chora, Pedro!” na sede de campanha. Ventura afirmou que o Chega “mudou para sempre o sistema político” e celebrou o grito de revolta dos portugueses contra o establishment: “Vencemos e mudámos o sistema político para sempre”.

 

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