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VIMARANENSES VOLTARÃO DE WUHAN NO 2.º VOO DA UE

O regresso dos cidadãos portugueses residentes na cidade chinesa de Wuhan, epicentro do surto do coronavírus, deverá acontecer na próxima sexta-feira, avançou o jornal PÚBLICO.

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Luís Estanislau confirmou, ao Mais Guimarães, que voltará, com os outros dois vimaranenses residentes em Wuhan, a Portugal. O regresso deve acontecer na sexta-feira.

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O regresso dos cidadãos portugueses residentes na cidade chinesa de Wuhan, epicentro do surto do coronavírus, deverá acontecer na próxima sexta-feira, avançou o jornal PÚBLICO. De acordo com o mesmo diário, os portugueses voarão “no segundo voo disponibilizado pelo Mecanismo Europeu de Proteção Civil”, segundo um responsável do Governo. Dos 20 portugueses, cinco “não pretendem regressar, por enquanto, a Portugal”. O vimaranense Luís Estanislau confirmou ao Mais Guimarães que voltará nesse voo, tal como os outros dois vimaranenses, Miguel Matos e Luiz Felipe. Luís Estanislau contou que “tudo o que seja frescos, como fruta ou legumes” são muito difíceis de encontrar. “Tenho mantimentos à base de congelados”, acrescentou. “Estamos impacientes. Já são sete dias sabendo que não podemos sair para não correr o risco de ficarmos infetados. Passamos o tempo a ver filmes, ler, jogar cartas… Mas, com o passar do tempo, já começa a chatear”, disse.

Os portugueses que sairão de Wuhan serão avaliados à chegada a Portugal “para determinar o risco de exposição ao novo coronavírus e só depois serão tomadas eventuais medidas de isolamento social”, avança a Lusa, citando a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, que informou: “A primeira coisa que temos que perceber quando chegarem é o risco que têm de poder ter contraído uma infeção. Se o risco for muito pequeno não se tomam medidas”, sublinhou. Já a ministra da saúde francesa, Agnè Buzyn, avançou com medidas mais restritivas: os franceses a retirar de Wuhan “que não apresentarem sintomas serão mantidos num local em confinamento por 14 dias, a duração máxima estimada da incubação da doença, para garantir que não foram infetados pelo vírus”, refere a RTP.  Em contrapartida, o procedimento a adotar por Portugal terá em conta o facto de os portugueses terem estado “nos últimos 14 dias nas suas casas em Wuhan” sem “contactos com pessoas ou animais” e de não apresentarem sintomas.

Recorde-se que os vimaranenses residentes em Wuhan fazem parte da equipa técnica do Hubei Chufeng Heli, um clube de futebol de Wuhan. O vírus foi detetado em dezembro passado, num mercado de mariscos em Wuhan, capital da província de Hubei. Na China já se registam 106 mortos e mais de 4.000 infetados, de acordo com os últimos balanços.



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