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Visitas aos lares voltam na próxima segunda-feira

As estruturas residenciais para idosos, bem como as Unidades de Cuidados Continuados Integrados da Rede Nacional de Cuidados Integrados devem ter um plano de ação para as visitas.

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Orientações da DGS dão conta de uma série de procedimentos a tomar para que as visitas se possam realizar em segurança. Agendamento prévio e registo dos visitantes são algumas das regras a seguir.

© João Bastos/ Mais Guimarães

As visitas aos lares de idosos serão retomadas na próxima segunda-feira, dia 18, mas estarão sujeitas a um agendamento prévio. Esta é uma das recomendações divulgadas pela Direção-Geral da Saúde (DGS), patente no documento publicado na segunda-feira. As estruturas residenciais para idosos, bem como as Unidades de Cuidados Continuados Integrados da Rede Nacional de Cuidados Integrados devem ter um plano de ação para as visitas.

Isso prevê que um profissional da instituição deve ser responsável por esse processo, informando os familiares e outros visitantes acerca das condições para as visitas. Para além do agendamento prévio, deverá ser assegurada a higienização entre visitas e o distanciamento físico mantém-se, bem como a higienização das mãos e a etiqueta respiratória. Os visitantes terão de usar máscara, não devendo transportar consigo produtos alimentares (ou outros) ou objetos pessoais para o interior da instituição. Também não devem circular pela instituição nem utilizar as instalações sanitárias dos utentes.

A DGS aconselha ainda a que as instituições mantenham um registo dos “visitantes, por data, hora, nome, contacto e residente visitado”. As pessoas com sintomas de infeção não devem realizar ou receber visitas, que não poderão exceder os 90 minutos. Numa primeira fase, cada utente deverá receber apenas uma visita semanal, sendo a mesma limitada a um visitante. O limite pode ser ajustado de acordo com as “condições da situação e a situação epidemiológica” do local onde o lar se situa.

As próprias instituições devem seguir uma série de regras para o regresso das visitas. Uma delas passa por “disponibilizar, nos pontos de entrada dos visitantes, materiais informativos sobre a correta utilização das máscaras, higienização das mãos e conduta adequada ao período de visitas”. E devem ser disponibilizados produtos para que os visitantes possam higienizar as suas mãos antes e depois das visitas.

As instituições devem ainda garantir que as visitas acontecerão num espaço “próprio, amplo e com condições de arejamento, idealmente num espaço exterior”. Por isso, é de evitar a sala de convívio ou o próprio quarto — excetuando, aqui, os casos de utentes acamados. No que diz respeito a quartos partilhados por estes utentes, devem ser criadas “condições de separação física”. Os dois metros de distância devem ser respeitados, mas a distância deve ser identificada pela instituição. Caso seja possível, também se deve criar “corredores e portas de circulação” para quem visita.

Contudo, nada está garantido. As visitas poderão ser suspensas por tempo indeterminado caso a situação epidemiológica local ou da própria instituição o justifique. Apesar do regresso das visitas presenciais, os lares devem incentivar e garantir que os familiares e amigos dos utentes possam falar através de videochamada ou por chamada telefónica.

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