O documento, referente a todas as atividades do clube, à exceção do futebol profissional e da maioria do futebol de formação, que estão sob a alçada da SAD, foi discutido e votado em Assembleia Geral ordinária, realizada no Pavilhão da Fundação INATEL – Almor Vaz, em Guimarães. A proposta foi aprovada pela maioria dos cerca de 200 sócios presentes.

De acordo com o orçamento aprovado, o clube projeta um resultado operacional positivo de 1,18 milhões de euros e um lucro final estimado em 215 mil euros, já depois de contabilizados juros e amortizações.

As receitas previstas mantêm-se praticamente inalteradas face ao orçamento da época anterior (5,54 milhões de euros), com destaque para os 2,4 milhões de euros provenientes das quotas dos associados, 637,5 mil euros da venda de lugares anuais no Estádio D. Afonso Henriques e mais de 630 mil euros gerados pelas diferentes modalidades, excluindo o futebol.

Do lado das despesas, o clube prevê um aumento ligeiro face à época anterior (4,25 milhões de euros), com 1,79 milhões de euros destinados às modalidades desportivas, mais de 729 mil euros em gastos com pessoal e 1,62 milhões de euros referentes às relações financeiras entre o clube e a SAD.

Na nota publicada, o presidente do Vitória SC, António Miguel Cardoso, destacou a “tendência de crescimento do número de atletas” nas diferentes modalidades. Atualmente, o clube conta com cerca de mil atletas inscritos e 450 crianças na escola de futebol Afonsinhos, destinada a jogadores até ao escalão de sub-9.

O Conselho Fiscal, presidido por Dinis Monteiro, emitiu um parecer favorável ao orçamento, aprovado por unanimidade, mas alertou para o facto de as projeções serem semelhantes às do exercício 2024/25, cujas contas do primeiro semestre revelaram um resultado líquido negativo de cerca de 355 mil euros.