VITÓRIA RESPONDE À CRISE DE RESULTADOS COM UMA GOLEADA DAS ANTIGAS
A maior goleada para o campeonato trouxe a segunda vitória fora de portas e uma injeção de confiança para o jogo no Afonso Henriques contra o FC Porto
O Vitória não podia ter dado melhor resposta ao ciclo de resultados negativos. Um triunfo por 0-7 em Famalicão coroou uma exibição onde tudo correu de feição aos vitorianos.
Os vitorianos acabaram por sair de Famalicão com três pontos e uma goleada das antigas (0-7), depois de terem aproveitado da melhor forma o desnorte dos famalicenses no segundo tempo.
O Vitória fez da eficácia a melhor arma e apontou dois golos nas duas primeiras aproximações à baliza do Famalicão. Foi apenas um sinal do que aí vinha. Os vitorianos acabaram por sair de Famalicão com três pontos e uma goleada das antigas (0-7), depois de terem aproveitado da melhor forma o desnorte dos famalicenses.
Numa época em que a turma de Ivo Vieira tem pecado no capítulo da finalização e não tem sido feliz nos encontros fora de portas, os primeiros 15 minutos mostraram uma equipa intensa e acutilante, em que aliou quantidade e qualidade no ataque ao último terço. O triunfo dá ao Vitória um balão de oxigénio e permite aos Conquistadores uma aproximação aos lugares europeus – a distância para o Famalicão ficou reduzida a quatro pontos. Para a conquista destes três pontos ajudou o facto do Famalicão se apresentar com um onze transfigurado em relação àquele que defrontou o SL Benfica na passada terça-feira – dez alterações – e de, aos 26’, o avançado Anderson ter visto um vermelho direto na sequência de uma entrada dura a Florent. Se a expressão ofensiva famalicense era reduzida, depois da ordem de expulsão a formação de João Pedro Sousa limitou-se a explorar lances de bola parada.
O relógio marcava cinco minutos quando o placard mexeu pela primeira vez. André André constrói a jogada pela faixa esquerda do ataque vitoriano e, com discernimento, encontra Bruno Duarte na área para o brasileiro regressar aos golos – o último tento tinha sido apontado ao Arsenal, em novembro. O Vitória ia insistindo e João Carlos Teixeira ampliou a vantagem aos 14’ com um remate rasteiro e colocado.
E se a taxa de aproveitamento ofensivo do Vitória subiu, a verdade é que não aproveitou na totalidade as ocasiões que criou. André quase ampliava a vantagem para três golos, mas Defendi mostrou os reflexos ao parar um remate a poucos metros da baliza. Mais tarde, já à entrada do minuto 40’, Edwards surpreende toda a gente com um remate do ‘meio da rua’ que só foi travado pela trave.
Os ressaltos também ajudaram
O primeiro remate com perigo dos famalicenses teve lugar no primeiro minuto do segundo tempo, mas se se esperava uma resposta por parte da turma da casa, aconteceu o oposto. Três golos em dez minutos colocavam o Vitória a ganhar por uma diferença de cinco. Edwards (49’), Pêpê (52’) e Teixeira (54’) aplicavam a maior goleada da temporada ao Famalicão e provocaram uma debandada no Estádio Municipal.
O Vitória conseguiu explorar o desnorte dos homens da casa e até os ressaltos ajudaram: os dois primeiros golos do segundo tempo contaram com ajuda involuntária e o bis de Teixeira surgiu após uma desconcentração na marcação de uma bola parada.
Para desalento da formação caseira, o Vitória continuava a recuperar a bola em zonas avançadas do terreno e chegou ao 6.º golo por intermédio de Davidon (67’), que tinha entrado minutos antes.
O Vitória estabilizou, tirou o pé de acelerador e fez os minutos finais em ‘piloto automático’, tendo ainda conseguido chegar ao 0-7 depois de João Carlos Teixeira carimbar uma exibição sólida co uma assistência de calcanhar para o bis de Marcus Edwards (79’).
A maior goleada para o campeonato trouxe a segunda vitória fora de portas e uma injeção de confiança para o jogo no Afonso Henriques contra o FC Porto, marcado para o dia 16 de fevereiro. Na tabela classificativa, o Vitória acompanha o Boavista na chegada aos 28 pontos.
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