Por Eliseu Sampaio,
Diretor do grupo Mais GuimarãesEstão lançados os dados para as autárquicas. A 26 de setembro seremos chamados a eleger os nossos representantes nos órgãos autárquicos vimaranenses. Estamos, portanto, muito perto, apenas a um mês e meio desse dia especial, um dia que deveria ser de festa devido à possibilidade que nos é dada de podermos exercer o nosso voto, de fazermos valer as nossas preferências, de praticarmos a democracia.

Eleger os representantes no poder local, nas assembleias de freguesia, na câmara ou na assembleia municipal, reveste-se de particular importância pela proximidade que existe entre os eleitores e os seus eleitos. Pela possibilidade que esses eleitos têm de definirem, de desenharem o futuro de Guimarães, e desse modo contribuírem para a felicidade dos que aqui habitam ou nos visitam. O poder local é a primeira linha de poder, e a que possibilita dar respostas mais céleres aos problemas dos cidadãos.

Todos conhecemos candidatos aos órgãos municipais ou às 48 juntas de freguesia do concelho, que integram as 159 listas que se apresentarão a sufrágio, algumas das suas ideias para os territórios, reconhecemos as suas competências ou a ausência delas, e definiremos o nosso sentido de voto em função da avaliação que fizermos.

Temos a obrigação de considerar o ato de votar como um momento de dignidade maior, que exercemos como cidadãos de pleno direito, e de o executar de modo consciente e informado. Abandonamos a ideia de cidadãos quando o fazemos impreparados, quando aplicamos a nossa cruz sob aquele quadrado e em nós permanecem reservas ou dúvidas.

Os candidatos andam por aí, pelas ruas, pelos órgãos de comunicação social e pelas plataformas digitais, e querem ser ouvidos. Há tempo de nos prepararmos, de os questionarmos para que, a 26 de setembro, possamos votar em plena consciência e de acordo com o que desejamos para o futuro deste cantinho que nos é tão especial.