GUIMARÃES RECEBE ESPECIALISTAS EM EDUCAÇÃO E MEDICINA REGENERATIVA
No Círculo de Arte e Recreio a partir das 21h00.

pubhd
De que forma os profissionais que lidam com crianças com necessidades especiais conseguem melhorar a vida das famílias? E qual o potencial das células estaminais na regeneração de tecidos? O PubhD UMinho traz os Estudos da Criança e a Medicina Regenerativa à cidade de Guimarães.
Como é costume a cada dois meses, a iniciativa PubhD UMinho vai estar presente no Círculo de Arte e Recreio para mais uma conversa informal com duas cientistas. O encontro está marcado para esta quarta-feira, 15, das 21h00 às 22h30, e promete levar dois temas de Ciência “traduzidos por miúdos” a todos os presentes.
Patrícia Fernandes é recém-doutorada do Centro de Investigação em Estudos da Criança (CIEC) da Universidade do Minho, onde se focou no ensino especial, mais propriamente na forma como funciona a Intervenção precoce dos profissionais da zona Norte. O objetivo foi perceber quais as metodologias usadas em crianças que necessitam deste apoio, na faixa dos zero aos seis anos de idade. Patrícia pretende que estes profissionais eventualmente repensem as suas práticas, para que as famílias consigam melhorar a qualidade de vida das suas crianças com necessidades especiais.
O grupo de Investigação 3B’s (Biomaterais, Biodegradáveis e Biomiméticos) faz-se agora representar na cidade berço, após a presença na recente sessão, em Braga. Alexandra Brito é a protagonista da Medicina Regenerativa que estuda as “células estaminais indiferenciadas”, ou seja, células capazes de se transformarem virtualmente em qualquer tipo de célula. Ao recolher células estaminais presentes nos ossos para que sejam usadas na regeneração mais eficiente em caso de lesão, abre caminho à substituição de próteses e contorna muitas das suas desvantagens (por exemplo, as diversas intervenções cirúrgicas necessárias para troca de componentes ao longo do tempo).
O PubhD (pub de bar e PhD de doutoramento) é um movimento de divulgação da ciência que surgiu em Nottingham (2014) e chegou a Portugal em 2015 (Lisboa). Em 2016, por iniciativa do STOL – Science Through Our Lives, do Departamento de Biologia da Universidade do Minho, o PubhD começou a realizar-se, alternadamente, nas cidades de Braga e Guimarães. A entrada é livre.
Fotos: DR





