Rua da Caldeiroa apresenta-se renovada e reabriu ao trânsito
A Rua da Caldeiroa está de cara lavada e reabriu ao trânsito este sábado, dia 18, depois de concluídos os trabalhos de reabilitação desta artéria histórica da cidade.

A Rua da Caldeiroa está de cara lavada e reabriu ao trânsito este sábado, dia 18, depois de concluídos os trabalhos de reabilitação desta artéria histórica da cidade. O trânsito automóvel faz-se agora no sentido descendente até à conclusão das obras em curso na zona de Cães de Pedra. Esta obra da Câmara Municipal de Guimarães foi financiada em 85% pelo Programa Portugal 2020.

A intervenção, segundo Domingos Bragança presidente da câmara, atrasou “três ou quatro meses” devido à sua complexidade, devido a um “conjunto de infraestruturas em que era necessário intervir e tinham o seu tempo de execução” e também às “dificuldades com as escassez de mão de obra e de materiais”, sentidas no setor da construção.
Procedeu-se, na Rua da Caldeiroa, à requalificação de toda a rede de águas pluviais, com a construção de um novo coletor, assim como a intervenção no canal da Ribeira de Couros para permitir o aumento da capacidade de escoamento das águas. Mesmo após a abertura da rua neste sábado, no próximo mês de março, na Rua Augusto Borges de Sá, na artéria entre a Rua da Caldeiroa e a Rua da Liberdade far-se-á uma “intervenção na estrutura hidráulica para ligar as águas pluviais da Rua da Caldeiroa à secção localizada junto ao Mercado Municipal”, adiantou o edil ao Mais Guimarães.

A abertura ao trânsito da Rua da Caldeiroa, agora com tráfego em sentido descendente, vai permitir, segundo Domingos Bragança, “descongestionar a Avenida D. Afonso Henriques”.
Mudanças no sentido do trânsito
Para além da abertura da Rua da Caldeiroa, em breve serão abertas à circulação as novas vias do novo loteamento Cães de Pedra. Nessa altura, a Rua da Caldeiroa passará a ter, de novo, o trânsito em sentido ascendente.
Na subida da Avenida D. Afonso Henriques, à direita, surgirão novas vias que permitirão o escoamento do trânsito e a ligação à Caldeiroa e à Rua do Colégio Militar. Entre o Hotel de Guimarães e o edifício do Mercadona, “que deverá abrir em março”, segundo Domingos Bragança, haverá também uma nova via com sentido descendente, que levará os automobilistas até à Caldeiroa, e a Rua do Colégio Militar adotará o sentido ascendente, contrário ao atual.

Acrescentar cidade à cidade
Ao Mais Guimarães, nesta inauguração, o presidente da Câmara Municipal disse que os vimaranenses “ficarão surpreendidos” com a abertura desta zona da cidade que não era muito conhecida por estar “fechada”.
Naquela zona histórica, para além da construção dos 600 fogos previstos para o loteamento Cruz de Pedra, a construírem-se nos próximos dez anos, dar-se-á a reabilitação da Fábrica do Arquinho para a instalação da Escola de Engenharia Aeroespacial, cujo projeto “está a ser já elaborado”, e que é algo “muito promissor” para Guimarães, segundo Domingos Bragança, e também a ligação entre a zona de Couros e a zona da Caldeiroa, “zonas tampão do património da Humanidade”, através do túnel já existente, e ainda entre polos universitários, a Universidade das Nações Unidas e a Escola Hotel do IPCA, que nascerá na zona da Cruz de Pedra.
Segue-se o loteamento do Monte Cavalinho
No loteamento do Monte Cavalinho, a edificar junto à estação de caminhos de ferro, estão autorizadas 300 novas habitações e a construção das primeiras infraestruturas do loteamento “deverão arrancar em 2022, adiantou Domingos Bragança.
Nesse loteamento surgirá uma nova via de ligação entre a rotunda da Avenida D. João IV e a zona da Fábrica do Castanheiro, em Urgezes, passando pelo loteamento situado na zona superior à linha de caminho de ferro, e fazendo com que os automobilistas possam evitar o trânsito, mas difícil, na Rua Eduardo Manuel de Almeida.
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