UMinho admite “ajustes” após manifestação dos estudantes de Artes Visuais e Teatro
A UMinho garante que está "empenhada em criar as melhores condições pedagógicas".
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Os alunos de Artes Visuais e Teatro da Universidade do Minho saíram às ruas da cidade berço por melhores condições de ensino, na passada quarta-feira, 20 de março. Sob o mote “Faz a tua parte, apoia a Arte”, os estudantes tiveram a oportunidade de expor o seu descontentamento face às condições do Teatro Jordão e Garagem Avenida, local onde as aulas estão a ser lecionadas.
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Contactada pelo Mais Guimarães, a UMinho esclarece, em comunicado, que “desde o início do semestre que os cursos, a funcionar no local, dispõem do mobiliário e equipamento que usavam nas instalações ocupadas anteriormente”, acrescentando que “no caso das Artes Visuais esta mudança veio permitir até que alguns equipamentos de grandes dimensões, para serigrafia e gravura, por estrear, pudessem ser operacionalizados”.
A instituição de ensino admite, contudo, alguns ajustes. “A instalação e apropriação de espaços com essas dimensões e características necessita sempre de ajustes que só o uso e experiência quotidiana podem determinar”, refere a mesma nota.
Relativamente à alegada falta de internet no espaço, a UMinho elucida que “os espaços referidos têm, de momento, internet provisória fixa, mas o procedimento para a empreitada de instalação de rede wireless já foi cabimentado pela Universidade e irá avançar em breve”.
No que à privacidade durante as aulas diz respeito, a instituição de ensino refere que “as salas de ensaio dos alunos de teatro não são “de vidro”, mas uma das suas paredes tem janelas para um corredor interior, cuja utilização é restrita aos alunos de teatro, pelo que não se coloca a questão da privacidade”.
De acordo com a UMinho, “a maioria das salas têm grandes janelas que podem ser abertas para permitir a entrada de ar” e os “sistemas de AVAC instalados permitem a adequada renovação de ar e climatização”, refutando, assim, as queixas dos alunos relativas à ventilação do espaço.
Outra das falhas apontadas pelos estudantes é a inexistência de uma cantina onde possam realizar as suas refeições, sendo que apenas existem dois microondas para um total de 120 alunos. Relativamente ao assunto, a UMinho esclareceu que o “esses edifícios, como o da esmagadora maioria dos edifícios e complexos pedagógicos da Universidade do Minho, não incluem espaços para biblioteca ou cantina”, uma vez que “esses serviços estão centralizados”.
A UMinho garante ainda que está “empenhada em criar as melhores condições pedagógicas” e sublinha que “as diretoras desses cursos e os órgãos de gestão académica dos mesmos – comissões de curso e conselhos pedagógicos –, em que os estudantes têm participação em paridade com os docentes, estão particularmente empenhados no acompanhamento de todo o processo”.
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