Proteção Civil: Oposição defende aposta na formação dos presidentes de junta
Hugo Ribeiro, vereador da coligação Juntos por Guimarães, demostrou a sua preocupação face à falta de meios das Juntas de Freguesia no que ao apoio à Proteção Civil diz respeito. O assunto foi abordado na reunião do executivo municipal desta quinta-feira, 21 de julho.
Hugo Ribeiro, vereador da coligação Juntos por Guimarães, demostrou a sua preocupação face à falta de meios das Juntas de Freguesia no que ao apoio à Proteção Civil diz respeito. O assunto foi abordado na reunião do executivo municipal desta quinta-feira, 21 de julho.
Lembrando que os “presidentes de junta são os primeiros na linha de defesa contra os incêndios e que frequentemente, “os bombeiros e a GNR estão a dezenas de quilómetros de distância, o social-democrata referiu que “o plano de emergência e proteção civil de Guimarães conta com os autarcas e atribui-lhes responsabilidades na logística e apoio às forças de intervenção”.
Ao assumir a sua posição favorável à transferência de competências para as freguesias quando “acompanhada de um envelope financeiro adequado”, Hugo Ribeiro propõe uma aposta forte na formação dos presidentes de junta e questiona que “meios financeiros e materiais é que as autarquias têm ao seu dispor para cumprir esta primeira linha de Proteção Civil”.
Em declarações aos jornalistas, Hugo Ribeiro vincou que tem recolhido o parecer de vários autarcas que assumiram a falta de “kits de combate a incêndio, equipamentos e carros de suporte, nem os meios mínimos que permitem aos voluntários atuar em caso de necessidade”.
Para Sofia Ferreira, as questões levantadas pelo vereador da oposição são uma “tentativa de diminuir a importância da atuação dos presidentes de junta e o seu relacionamento com o município”.
A vereadora com a pasta da Proteção Civil referiu ainda que o município não está à espera do no final do mês de julho para definir as medidas a adotar e reitera que se trata de um processo continuo ao longo do ano e que envolve todos os agentes da proteção civil”.
A socialista lembrou que, em 2022, foram executados 250 hectares de limpeza de faixas de gestão de combustível, processo este que foi acompanhado pelos presidentes de junta. Além disto, recordou a beneficiação de caminhos rurais e a implementação do programa Aldeias Seguras.
Relativamente à alegada falta de meios, Sofia ferreira esclareceu que no Plano Municipal de Emergência estão identificados “os meios, a localização, a disponibilidade e o posicionamento”, informações estas que estão em constante atualização.
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