Oposição questiona capacidade da Câmara para reivindicar Campus da Justiça

Câmara garante que continuará a pressionar o Governo “até ao limite”.

Ricardo Araujo e Adelina Pinto com barra

“Em promessa atrás de promessa, o Governo não cumpre com a sua palavra”, referiu Ricardo Araújo, na reunião do executivo municipal desta segunda-feira, a propósito do projeto do Campus da Justiça de Guimarães que, passados quatro anos desde a assinatura do protocolo entre a Câmara Municipal de Guimarães e o Governo, continua na gaveta.

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Além de criticar a falta de respostas do Governo e de reconhecer que o município fez a sua parte, o vereador social-democrata considera “estratégico o investimento no Campus de Justiça” por forma a que Guimarães “não perca as suas competências e responsabilidades ao nível da justiça”, tal como alertado anteriormente por Domingos Bragança.

Desta forma, põe em causa a capacidade do presidente da Câmara para reivindicar e garantir que o Governo cumpre a sua promessa com Guimarães.

Relativamente à resposta do secretário de Estado Adjunto e da Justiça, Jorge Alves, quando questionado pelo deputado vimaranense André Coelho Lima sobre o impasse do Campus da Justiça, Ricardo Araújo não se mostrou suspreendido. O vereador da Coligação Juntos por Guimarães (JpG) comparou-a, inclusive, às garantias deixadas pela ex-ministra de que a obra estaria concluída dentro de um ano, apesar de nunca ter saído do projeto.

Adelina Pinto, vice-presidente da Câmara Municipal de Guimarães, justificou que o município tudo fez atempadamente para a concretização do Campus da Justiça, a começar pela cedência do terreno para o edifício numa zona privilegiada da cidade. “Agimos no tempo certo, doamos aquilo que tínhamos de doar e agilizamos todos os procedimentos”, elencou a responsável.

Apesar das constantes mudanças de Governo, ministros e secretário de Estado, garantiu que Governo sempre encarou o Campus da Justiça de Guimarães “como uma prioridade”.

Assim, refere que a Câmara continuará a pressionar o Governo “até ao limite”, uma vez que esta é uma valência extremamente necessária para a cidade, que reúne todas as condições para o albergar.

“Queremos muito acreditar que o Governo, depois de ter esta abertura, honre aquilo que se comprometeu a fazer, se possível rapidamente”, finalizou a vereadora da Educação.

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