Dez da noite da primeira segunda-feira de agosto e Guimarães voltou a receber, mais uma vez, a tradição que encerra as Festas da Cidade e Gualterianas.

As ruas estavam claramente mais vazias na cidade. Circulava-se bem pelos passeios e rapidamente se arranjava “o local perfeito” para ver a Marcha Gualteriana.

A Igreja de São Francisco e a Fonte Santa deram o mote para o primeiro carro, o carro da cidade, mas havia mais: D. Afonso Henriques surgia numa colina, junto ao Castelo de Guimarães. Seguiu-se o Centro Social de Brito, que celebra, este ano, 25 anos. Já o carro da criança nasceu da história da Princesa e do Sapo e antecedeu o carro sobre o Egipto Antigo.

A homenagem ao Teatro Português foi também feita, num carro onde se via a fachada do teatro Jordão e o monumento da alameda de São Dâmaso. Em cima do carro iam ainda atores que animaram a noite dos vimaranenses.

A viagem no tempo iniciou-se depois, com um regresso aos anos 90. Fundado a 10 de junho de 1973, o Grupo 25 da Associação dos Escoteiros de Portugal (AEP) celebra este ano o seu 50.° aniversário de atividade ininterrupta e comemorou no sétimo carro da Marcha Gualteriana.

Antes do Carro Balonas, dedicado, este ano, à Jornada Mundial da Juventude, houve tempo para visitar Hogwarts, com um carro dedicado ao Harry Potter.

Mas nos dias que antecederam a Marcha Gualteriana, houve mais que preenchou a agenda dos vimaranenses. Houve a exposição fotográfica, a Feira de Artesanato, o Festival de Folclore, Desfiles e Concentrações de Grupos de Bombos, Cantares ao Desafios, Noites de Fado, e muita música com AGIR, D.A.M.A e The Black Mamba como cabeças de cartaz e Soraia Tavares, Bianca Barros e Irma a abrir as noites.

A Feira de Gado e o Concurso Pecuário levaram as festas ao campo de São Mamede, o Desfile de Charretes Antigas marcou o domingo, assim como a Majestosa Procissão de São Gualter. Este ano, ficou ainda marcado pelo regresso da Batalha das Flores e pela Corrida de Cavalos.

O carro da cidade irá ficar, durante os próximos dias, para visitar no largo do Toural, num tributo aos seus obreiro.