Na reunião do executivo, realizada na manhã desta quinta-feira, dia 28 de setembro, o vereador referiu que a requalificação do centro cívico das Caldas das Taipas, que visa a pedonalização do espaço público, tem “impacto na qualidade de vida das pessoas e no desenvolvimento económico do concelho”.

Hugo Ribeiro apontou que o presidente do município “refugia-se no argumento de que as obras são importantes para a descarbonização”, atentando “os carros que ficam parados em hora de ponta continuam a emitir emissões de carbono.” Apesar de defender a requalificação dos centros, o vereador realçou que “não se pode trazer prejuízos para os espaços, mitigando o trânsito automóvel nas zonas das escolas.”

Segundo o vereador, “com uma obra que custou mais de quatro milhões de euros, o município deve ter o quotidiano dos vimaranenses em conta.”

Já Domingos Bragança considera que esta obra é “uma intervenção de qualidade”, lembrando que este “é um investimento para a coesão do território, para que todos sintam que são vimaranenses.” De acordo com o autarca, o objetivo “não é levar carros para as Taipas”, mas sim “devolver o espaço público e de reunião aos vimaranenses.”

Visando a descarbonização, o presidente do município destacou a necessidade da promoção do “uso das bicicletas e do transporte público em nome do combate às alterações climáticas”. Domingos Bragança acrescentou que as pessoas “têm de suportar o sacrifício de mudança de comportamentos”, que é feito “com boas intenções”. Para isso, “é necessário investir em todas as freguesias e dar-lhe centralidade” afirmou o autarca.

No final, Domingos Bragança defendeu as iniciativas que os jovens realizam de forma a combater as alterações climáticas, mas sem apoiar o ataque feito a Duarte Cordeio, ministro do Ambiente e da Ação Climática, que ocorreu esta semana.